PET Ciências Biológicas – UFV

Biologia em Foco

Viçosa, maio de 2008 * Nº54

    Vila Gianetti, 30*(31) 3899-2295*www.ufv.br/petbio*petbio@ufv.br

Prof. Lino Neto; Prof. Lucio Campos; Carla Oliveira;  Étori Aguiar; Felipe Prado; Fernanda Martinelli;  Francisco Castanon; Guilherme Carvalho; Jansen de Souza; Juliana Benevenuto; Lucas Dornelas; Lucas Lopes; Marcela Cristine; Marcelo Vaz; Tarcísio Duarte; Tatiana Rigamonte; Vitor Fernandes.

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Artigos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Sugestões

 

 

  Notícia

 

Malária mapeada

 

  Crônica

 

 

 

 

 

 

    

 

  Eventos

 

  Notícias

 

 

 

 

 Outras edições

 

 

 

 

 Seção do leitor

 Todos os artigos

 

 

Fonte: http://ich.unito.com.br

A malária é uma doença causada por protozoários do gênero Plasmodium e transmitida por um mosquito do gênero Anopheles. Ela acomete em torno de 500 milhões de pessoas por ano e mata em torno de 1 milhão delas. Por ser uma doença de tão grande proporção, muito investimento tem sido feito para prevenção e tratamento desse mal (por volta  de  1  bilhão  de  dólares  por  ano).

Dessa forma, pesquisadores do Wellcome Trust in the United Kingdom e de  outros  institutos  ao  redor  do mundo lançaram em 2006 o Malaria Atlas Project (MAP), o qual tem por objetivo principal desenvolver um modelo espacial detalhado dos limites mundiais tanto do P. falciparum quanto do P. vivax. Foram reunidos dados de 2002 a 2006 sobre a incidência mundial de malária, assim como dados climáticos (temperatura, por exemplo), que também influenciam na transmissão da doença. Essas informações foram convertidas em mapas regionais e globais que sinalizam as áreas de maior risco.

Os mapas mostraram algumas disparidades entre os esforços empenhados e as áreas de maior risco de transmissão da malária, de maneira que alguns locais com maior risco recebiam menor investimento que locais com menor risco. Assim, as informações geradas podem contribuir para um melhor direcionamento do dinheiro a ser investido. Tais mapas revelaram também números impressionantes: 35% da população mundial vive em áreas de risco, sendo que 1 bilhão de pessoas vivem em locais de alto risco. Esses locais se concentram principalmente na África Sub-Saariana.

O MAP tem ainda outros objetivos: mapear a distribuição geográfica do vetor da malária, a distribuição geográfica de desordens relacionadas às hemácias (que afetam a resistência humana a malária) e áreas nas quais ocorre tanto malária quanto infecção por helmintos.

O último mapa mundial da malária anterior a este foi confeccionado em 1968.

 

 

 

Carla Gabriela Braga de Oliveira

 

 

Referências:

 

- Elsa Youngsteadt. “New Map for Malaria”, ScienceNOW Daily News, 26 de fevereiro de 2008. Disponível em sciencenow.sciencemag.org.

 

- Malaria Atlas Project: www.map.ox.ac.uk.