MANUAL DA MATRIZ TÉCNICA
DE DISTRIBUIÇÃO DE COTAS
DE PASSAGENS AÉREAS - 1998

APRESENTAÇÃO
A exemplo do Manual da Matriz Técnica de Distribuição de Recursos de Diárias, implantada na UFV no ano de 1994, visando a uma administração moderna, dinâmica e descentralizada, e em razão da necessidade de critérios técnicos e não-subjetivos para a distribuição de recursos de passagem aérea, a PROPLAN elaborou propostas para implantação de um Modelo Técnico de Distribuição de Recursos de Passagens Aéreas para a Área Acadêmica e Órgãos Administrativos.

O MODELO TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DE PASSAGENS AÉREAS

O modelo técnico de distribuição de passagens aéreas adotado na UFV, para os departamentos, consiste na elaboração de uma matriz que representa a DIMENSÃO/QUALIDADE do departamento em relação à UFV, em fatores que direta ou indiretamente têm correlação com o gasto com passagem aérea. E por causa desses fatores, variáveis, a matriz é dinâmica e deverá sofrer revisões periódicas, acontecendo ou não um aumento na cota de passagem aérea do departamento, em razão de seu desempenho, sem, contudo, alterar a estrutura da matriz, salvo se, em outras análises, seja necessário incluir, excluir ou alterar fatores e pesos nela praticados.O modelo para a elaboração da matriz de distribuição de passagem aérea adota critérios que medem o "tamanho" de cada departamento quanto à necessidade de recursos, classificando-os quanto a: Para elaboração da Matriz Técnica de Distribuição de Recursos de Passagens Aéreas, utilizamos os seguintes fatores:

FATOR

GRUPO

PESO %

  1. Média Percentual de Gasto com Passagem Aérea dos Departamentos nos anos de 1994 a 1997

DIMENSÃO

45%

  • Índice de Qualificação do Corpo Docente

QUALIDADE

20%

  • Número de Docentes

DIMENSÃO

15%

  • Carga Horária em Qualificação

DIMENSÃO

10%

  • Número de Publicações

DIMENSÃO

10%


Explicando cada fator:


1- MÉDIA PERCENTUAL DE GASTO COM PASSAGEM AÉREA DOS DEPARTAMENTOS NOS ANOS DE 1994 A 1997 :
Calculada a partir do gasto com passagem aérea, expresso em valores monetários da época, que cada departamento teve, em relação ao conjunto de departamentos, no período de 1994-97.Este fator visa a respeitar a participação do departamento na percepção de passagem aérea na UFV, de modo que a adoção direta do modelo técnico não provoque grande variação em relação à sua história, e também não permita que se perpetuem distorções. 2- ÍNDICE DE QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE: Os índices são calculados conforme trabalho do IPEA/CRUB, de acordo com a fórmula a seguir:IQCD = 5*DR + 3*MS + 2*(ES+AP) + GR

Total de Docentes do Departamento em que: DR= número de docentes com Doutorado, MS= número de docentes com Mestrado, ES= número de docentes com Especialização, AP= número de docentes com Aperfeiçoamento e GR= número de docentes com Graduação. A cada categoria é associado um peso, a saber: peso 5 para Doutorado, 3 para Mestrado, 2 para Especialização e Aperfeiçoamento e 1 para Graduação.Este fator avalia o grau de qualificação de cada departamento, donde pressupõe-se que professores mais qualificados pesquisam mais, aumentando a qualidade dos cursos e das pesquisas. 3 - NÚMERO DE DOCENTES: Considera o número de docentes do departamento, pressupondo que quanto maior o número de docentes, em tese, maior a necessidade de gasto com passagem aérea. 4 - CARGA HORÁRIA EM QUALIFICAÇÃO: Somatório das horas dos docentes afastados do departamento, para qualificação/treinamento, no ano. 5 - NÚMERO DE PUBLICAÇÕES: Somatório da publicações do departamento, informadas no Relatório de Atividades de Docentes (artigos de peródicos e artigos apresentados em congressos), as publicações da UFV(Ceres, Árvore, SBZ, Seiva etc.) e as teses defendidas com participação dos docentes.Este fator é incluído na matriz de passagens com o intuito de induzir o aumento da produção científica, sempre associado à qualidade, pressupondo que a produção científica é resultado de pesquisas.

Os dados utilizados nos cálculos para composição da Matriz foram extraídos do Relatório de Atividades Docentes, da Diretoria Financeira e da Diretoria de Recursos Humanos.

ESTABELECIMENTO DAS COTAS DE PASSAGENS AÉREAS DOS ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS

Para os demais órgãos da UFV, que não os departamentos acadêmicos, utilizou-se apenas o Fator Média Percentual Histórica de gasto com passagens aéreas, no período de 1994 a 1997, dada a dificuldade de se estabelecer outros fatores, que nestes órgãos, exercem influência em seus gastos com passagens aéreas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Uma vez concluída a Matriz de Distribuição de Recursos de Passagens Aéreas dos departamentos, os índices são calculados em relação ao conjunto de departamentos e, então, transformados em relação à UFV. Chega-se a uma tabela de índices de Distribuição de Passagens Aéreas da UFV, na qual os índices dos demais órgãos, que não departamentos acadêmicos, são resultantes da participação histórica no gasto com diárias, ao longo de determinado período.A Matriz de Distribuição de Recursos de Passagens Aéreas foi instituída na UFV em Julho/1997, em caráter experimental, e foi discutida com os Diretores de Centro em Junho/1997, ficando acordado, inclusive, que cabe ao Diretor de Centro administrar toda a dotação do Centro, podendo então, arbitrar sobre a dotação de cada departamento ou seguir a dotação por departamento resultante da Matriz Técnica calculada pela PROPLAN.Para o ano de 1998, apresentamos nas páginas seguintes, a matrizes com seus fatores atualizados, encaminhadas à Diretoria Financeira para execução.Dado que, historicamente, compete à Assessoria de Relações Interinstitucionais e Assuntos Internacionais elaborar a requisição de Passagens Aéreas Internacionais pagas pela UFV, de modo geral, para dependentes de professores em treinamento, ficou acordado com a AIT, que assim continuaria sendo, inclusive utilizando o seu Centro de Custo, 54203.Dado o caráter experimental desta Matriz, faz-se necessário um acompanhamento crítico da aplicação da tabela de índices de Distribuição de Cotas de Passagens Aéreas da UFV, de modo a corrigir possíveis distorções, bem como atualizar, e,ou, alterar os fatores que compõem a matriz, visando à evolução do modelo.  Viçosa, fevereiro de 1998.