AVALIAÇÃO DE HÍBRIDOS DE MILHO DE CICLO PRECOCE NA REGIÃO DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS

ALMEIDA, Marony Pereira (Estudante do 4º período do curso de Agronomia); MIRANDA, Glauco Vieira (Professor Orientador, Departamento de Fitotecnia); NUNES, Helber Véras (Mestrando em Fitotecnia); GALVÃO, João Carlos Cardoso (Professor Colaborador, Departamento de Fitotecnia).

RESUMO

Existem poucos cultivares e híbridos de milho comum disponíveis no mercado avaliados e adaptados para a Zona da Mata de Minas Gerais, por esta ser considerada uma região de interesse secundário pelas multinacionais produtoras de híbridos comerciais. No entanto, ser for considerada a importância da cultura de milho nas propriedades rurais esta região destaca-se como a 14a. de maior destaque no Brasil. A existência de mais opções de cultivares de diferentes ciclos, desde os precoces até os mais tardios, possibilitará a sucessão de culturas. Além disso, as novas técnicas culturais, visando uma agricultura sustentável, como ser pretende implementar na região por meio de plantio direto exigem cultivares e híbridos com características adequadas para este sistema de cultivo. Visando identificar híbridos produtivos na Zona da Mata de Minas Gerais, foram instalados dois Ensaios de Competição na Fazenda Experimental do Vale do Piranga em Ponte Nova - MG, pertencente a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) e na Estação Experimental de Coimbra em Coimbra - MG, pertencente a UFV. O delineamento experimental utilizado foi Látice 6x7. O ensaio foi instalado no dia 15 de novembro de 1998. É constituído por parcelas com duas fileiras de 5m de comprimento, aproveitadas integralmente na colheita. O espaçamento utilizado foi 0,90m entre fileiras e com uma população final de 55.000 plantas/ha. O ensaio foi conduzido com 42 materiais oriundos do Ensaio Nacional de Milho Precoce. O florescimento masculino ocorreu dos 54 aos 63 dias após à emergência das plântulas. As alturas das plantas e espiga variaram de 204 a 239cm e de 104 a 150cm, respectivamente. Os híbridos apresentaram as seguintes produções: CX 9856 (10.300 kg/ha); 30F33 (9.955 kg/ha); XB 7011 (9.897 kg/ha); XL 357 (9.393 kg/ha); Z84E20 (9.370 kg/ha); Z8466 (9.292 kg/ha); DINA 657 (9.172 kg/ha); HT 971011 (9.087 kg/ha); C 447 (9.055 kg/ha); CO 34 (9.016 kg/ha). Os híbridos utilizados apresentaram baixos índices de acamamento. Concluiu-se, portanto, os híbridos mais modernos obtidos de Empresas de melhoramento mostraram-se mais produtivos do que todas as testemunhas e a necessidade de avaliação contínua em busca de cultivares cada vez mais produtivos.