O milho pipoca é uma das mais eficientes fontes de alimento em termos de calorias produzidas por área. Para os agricultores o milho pipoca é mais uma fonte de renda, visto que apresenta valor comercial superior ao milho comum. A avaliação de novos cultivares constitui uma maneira eficiente e econômica de se disponibilizar cultivares adaptados com alta produtividade e capacidade de expansão para os produtores de milho pipoca. Com o objetivo de identificar cultivares de milho pipoca adaptados à Zona da Mata de Minas Gerais, foram instalados dois ensaios em estações experimentais pertencentes à Universidade Federal de Viçosa, localizadas em Coimbra e Aeroporto em outubro de 1999. Foram avaliados 5 genitores, 10 combinações híbridas, 5 genitores autofecundados e 5 testemunhas. O delineamento experimental foi o blocos casualizados, com duas repetições, a parcela experimental constituída de duas linhas de 5m, espaçadas de 1m, sendo a área útil de 10m2, com 5 plantas por metro linear, totalizando 50.000 plantas/ha. Os tratos culturais para os dois experimentos foram recomendados para milho. A adubação foi realizada de acordo com a análise do solo. As características avaliadas foram produtividade (Prod), capacidade de expansão (CE), altura de plantas (AP), altura de espigas (AE), número de plantas (NP), empalhamento (EMP), prolificidade (PLP), florescimento feminino (FF) e florescimento masculino (FM). A maior produtividade foi verificada com o híbrido UFV-MP3E (5.043,00 kg/ha). Para a capacidade de expansão, as variedades que apresentaram extremos foram IAC-112 com 23 e Amarela com 9. O florescimento masculino ocorreu entre 54 e 64 dias e o florescimento feminino ocorreu entre 60 e 66 dias, tendo a altura de plantas variado de 1,12 a 1,87m e a altura de espigas de 0,71 a 1,12m . A prolificidade variou de 0,70 a 1,34. As variedades que se destacaram com o empalhamento foram a IAC-112 e a combinação híbrida UFV-MP6E.