O ensino, a pesquisa e a extensão com a cultura do milho iniciou-se com as atividades da Escola Superior de Agricultura e Veterinária (ESAV), primeira denominação que vigorou de 1926 até 1948. O primeiro artigo sobre a cultura do milho publicado por um Professor da UFV ocorreu em 1929 por Peter Henry Rolfs, primeiro Reitor e considerado mentor intelectual da Universidade. Em 1936/7, os Professores Diogo Alves de Melo e Antônio Secundino de São José sintetizaram e lançaram o primeiro híbrido de milho comercial no Brasil por meio do cruzamento dos cultivares de polinização aberta Cateto e Amarelão. Posteriormente, em 1948, a Universidade recebeu o nome de Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (UREMG). Desde então, nos 60 anos seguintes e até 1998, foram realizadas 1.026 publicações sobre a cultura do milho que compreenderam teses de doutorado, dissertações de mestrado,  artigos científicos, livros e apresentações em Congressos. 

    Durante a federalização da Universidade (1969) e a criação de Departamentos, o desenvolvimento do sistema produtivo da cultura do milho ficou vinculado ao Departamento de Fitotecnia, apesar de outros Departamentos também desenvolverem trabalhos com a cultura. 

    Posteriormente, durante o final da década de 90, com a contratação de especialistas em fitotecnia, controle de plantas daninhas, genética e melhoramento, fertilidade do solo, produção e tecnologia de sementes e pós-colheita, o Departamento de Fitotecnia formou um grupo interdisciplinar que recomeçou a trabalhar com a cultura do milho. 

    Assim, o grupo de pesquisa Programa Milho do Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Viçosa, liderados pelos Professores João Carlos Cardoso Galvão e Glauco Vieira Miranda, começou a atuar de maneira formal com objetivos e metas comuns.     

    Finalmente, após cinco anos, em 2002, o grupo Programa Milho foi registrado formalmente no Cnpq e voltou a apresentar destacada produção bibliográfica, produção técnica, formação de recursos humanos em níveis técnico, de graduação e de pós-graduação, contribuição para a superação das disparidades regionais, ter parcerias com empresas particulares e abordagens integrada e interdisciplinar dos projetos de pesquisa.