O agronegócio brasileiro, de US$ 500,0 bilhões, gerou 22,7 % da renda nacional e cresceu 5,7% em 2011 e -1,4% em 2012. A balança comercial do agronegócio apresentou saldo de US$76,0 bilhões em 2011 e US$79,0 bilhões em 2012 (CEPEA). O país é o maior exportador de açúcar, café, suco de laranja, álcool e carne de frango; o segundo maior exportador de soja; e o terceiro de carne bovina (MAPA). A produtividade total dos fatores cresceu 119% entre 1970 e 2006 resultando numa taxa de crescimento médio para o período de 2,2 % ao ano (MENDES et al, 2010). Considerando o período de 1975 a 2011, Gasques et alii (2012) encontrou uma taxa de crescimento médio da TFP de 3,56 % ao ano. Esse crescimento do agronegócio está fortemente vinculado com a pesquisa realizada nas universidades e nos centros estaduais e federais de pesquisa, com os serviços de extensão, com a política agrícola e com o empreendedorismo do empresário rural brasileiro.

A pesquisa agrícola foi feita inicialmente nas escolas rurais, criadas no final do século XIX e início do século XX. Posteriormente esse esforço foi ampliado com a criação dos institutos de pesquisa e dos centros estaduais e federais de pesquisa. Os serviços públicos de assistência técnica, extensão rural e treinamento também ajudam a explicar o crescimento do agronegócio brasileiro.

Atualmente, a pesquisa realizada via redes de universidades, redes de universidades e centros de pesquisas, parcerias público-privadas e via empresas privadas têm grande relevância.

O XXV Seminário Internacional de Política Econômica tem como objetivo discutir a contribuição das universidades, dos centros de pesquisa e da extensão rural para o crescimento do agronegócio brasileiro.