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Produção:
Laboratório
de Bioinformática
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Aplicativo
suporte: Programa
GBOL – Genética Básica on line
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Comunidade
(facebook): GbolNews
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Tópicos
Introdução
Microsporogênese e Gametogênese
masculina
Megasporogênese e Gametogênese
feminina
Dupla fertilização
Introdução:
O processo de produção de esporos
e gametas nas plantas é bastante variável. Neste aplicativo é apresentado
apenas o processo relacionado com as plantas possuidoras de flores, denominadas angiospermas. Esses
processos ocorrem nos aparelhos reprodutores feminino
e masculino, denominados gineceu e androceu, respectivamente. O gineceu
apresenta o estigma, o estilete e o ovário; e o androceu apresenta a antera, o
conectivo e o filete.
Microsporogênese e
gametogênese masculina
É o processo de formação de
esporos (grãos de pólen) em órgãos sexuais masculinos de um
planta. Este processo ocorre a partir de células da parede interna da
antera, que contém as células-mãe do grão de pólen.
Envolve
as seguintes etapas:
Microsporogênese
MULTIPLICAÇÃO
A célula inicial do tecido germinativo passa por sucessivas mitoses, dando
origem a uma população de microsporogônios.
CRESCIMENTO
Os microsporogônios aumentam seus volumes de citoplasma e
núcleo, dando origem ao microsporócito primário que e
uma célula capacitada a sofrer meiose.
MEIOSE
Na
primeira etapa (Meiose I ou etapa reducional), cada microsporócito
primário dá origem a dois microsporócitos secundários e na segunda etapa
(Meiose II ou etapa equacional), cada microsporócito
secundário dá origem a um micrósporo.
DIFERENCIAÇÃO
O micrósporo se diferencia em um grão de pólen, que apresenta duas camadas protetoras (exina e intina) com vários póros e o núcleo haplóide.
Gametogênese
Terminada a diferenciação, o núcleo do grão de pólen sofre primeira
cariocinese, dando origem a dois núcleos. Um é denominado reprodutivo e o outro
vegetativo. Posteriormente, o núcleo reprodutivo passa pela segunda
cariocinese, dando origem aos núcleos gaméticos masculinos. Assim, cada grão de
pólen adulto contém três núcleos haplóides com
informação genética idêntica. Dois desses núcleos participarão na formação da
próxima descendência (um contribuirá para a formação do embrião e o outro para
um tecido de reserva denominado endosperma).
Megasporogênese e
gametogênese feminina
É o processo de produção de
esporos no aparelho reprodutor feminino da planta, do qual resulta o saco
embrionário. Este processo visa também garantir que o esporo e o gameta
feminino contenham quantidade de nutriente satisfatória para o desenvolvimento
inicial do embrião.
Envolve as seguintes etapas:
Megasporogênese (ou macrosporogênese)
MULTIPLICAÇÃO
A célula
inicial do epitélio germinativo (nucela) sofre várias mitoses, dando origem a
uma população de megasporogônias (ou macrosporogônias).
CRESCIMENTO
A megasporogônia aumenta seu volume nuclear e citoplasmático,
dando origem a um megasporócito primário
MEIOSE
A
primeira etapa, ou meiose I, é irregular pela ocorrência de uma citocinese
diferencial que dá origem a uma célula abortiva e ao megasporócito
secundário. Essa meiose irregular garantirá um esporo com maior quantidade de
nutrientes. Na segunda etapa, ou meiose II, o megasporócito
secundário dá origem a uma megáspora e a outra célula
abortiva. Células abortivas podem se dividir, dando origem a duas outras
células abortivas.
DIFERENCIAÇÃO
Forma-se o saco embrionário.
Gametogênese
O núcleo
do saco embrionário passa por três cariocineses, originando o saco embrionário imaturo,
que contém oito núcleos entre os quais encontram-se duas sinérgides, a oosfera
(gameta feminino), dois núcleos polares e três antípodas. Todos os núcleos são haplóides e contêm a mesma informação genética.
Posteriormente, as sinérgides e antípodas são reabsorvidas e os núcleos polares
se fundem resultando em um núcleo 2x .
Dupla-fertilização
São formados o embrião e o endosperma.
O embrião é resultante da união entre a oosfera (gameta feminino) e um núcleo
gamético levado pelo grão de pólen. O endosperma, tecido de reserva de muitos
vegetais, é formado pela união dos dois núcleos polares, do saco embrionário,
com outro núcleo gamético, do grão de pólen. Tem-se, portanto, o embrião diplóide (2x) e o endosperma triplóide
(3x).