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Produção: Laboratório de Bioinformática
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Aplicativo suporte: Programa GBOL – Genética Básica on
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Comunidade (facebook): GbolNews
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Tópicos
Características
Exemplo
Pleiotropia
CARACTERÍSTICAS
As interações não-epistáticas diferem das epistáticas
pelas seguintes razões:
a) Os genes produzem enzimas que atuam em vias biossintéticas (ou metabólicas) distintas. Será considerado como ilustração a ação dos genes
A/a e B/b, que determinam a produção das enzimas E1 e E2, as quais participam
das vias biossintéticas, conforme ilustrado no esquema :
A
|
S1 ------||---- E1
------------- S2
a
B
|
S3
-----||-------- E2 -----------
S4
b
b) Ao contrário das interações epistáticas, não há supressão gênica inter-alélica, mas a mistura dos
produtos de cada via metabólica poderá proporcionar diferentes fenótipos.
Podemos considerar a seguinte ação gênica, a título de ilustração:
Possíveis
Genótipos |
Produto final |
Fenótipo |
A_B_ |
S2 e S4 |
Roxo |
A_bb |
S2 e S3 |
Vermelho |
aaB_ |
S1 e S4 |
Rosa |
aabb |
S1 e S3 |
Branco |
Verifica-se,
neste caso, que não é possível estabelecer o fenótipo de um indivíduo B- sem
considerar o gene A/a, o mesmo ocorrendo para o indivíduo bb. Assim, a condição A_ B_ determina a manifestação
do roxo, enquanto que a condição aaB_ determina o rosa. Neste caso, a variação da expressão
gênica não é atribuída à supressão, mas às diferentes mistura de produtos.
Em A_
B_, têm-se S2 e S4, como produtos metabólicos e, para aa B_, têm-se S1 e S4.
Essas combinações diferentes produzem fenótipos diferentes.
c) Nas interações não-epistáticas, a proporção 9:3:3:1
pode ser mantida, entretanto essa relação fenotípica distingue-se da proporção
mendeliana clássica, pois nesse caso têm-se dois genes, mas apenas um caráter
em questão.
Volta
EXEMPLO
Um exemplo de ação gênica não-epistática é encontrado
em galináceos, em que as cristas podem se apresentar nas seguintes formas:
- Tipo serra (ou simples) - Leghorns
-Tipo
rosa - Wyandottes
-Tipo
ervilha - Brahmas
-
Tipo noz (ou amêndoa) - Cruzamento entre Wyandottes e
Brahmas.
Foram realizados os seguintes cruzamentos:
Cruzamentos |
F1 |
F2 |
Simples x Simples |
Simples |
Simples |
Rosa x Simples |
Rosa |
3/4Rosa |
Ervilha x Simples |
Ervilha |
3/4Ervilha |
Rosa x Ervilha |
Noz |
9/16Noz |
Nos cruzamentos entre rosa e simples ou entre
ervilha e simples há indicativo da existência de um gene segregante
controlando o caráter. Percebe-se que tanto rosa quanto ervilha dominam o padrão simples. A questão adicional é a
constatação da existência de dois locos gênicos controlando o caráter. O
cruzamento entre ervilha e rosa é fundamental para se avaliar a hipótese de alelismo múltiplo ou de interação gênica. A proporção 9:3:3:1 na F2 deste cruzamento indica se tratar de dois
genes, que se complementam
caracterizando o fenômeno não-epistático. A caracterização dos genótipos pode
ser feita conforme o quadro a seguir:
Cruzamentos |
F1 |
F2 |
Simples
(rree) x Simples (rree) |
Simples
(rree) |
Simples(rree) |
Rosa
(RRee) x Simples (rree) |
Rosa
(Rree) |
3/4Rosa(R-ee) |
Ervilha (rrEE)
x Simples (rree) |
Ervilha (rrEe) |
3/4Ervilha(rrE-) |
Rosa (RRee)
x Ervilha (rrEE) |
Noz (RrEe)
|
9/16Noz(R-E-) |
OUTRO EXEMPLO
Volta
PLEIOTROPIA
É o fenômeno pelo qual um único gene controla mais de um caráter. Efeitos pleiotrópicos são fundamentais, pois são causas de
correlações entre caracteres. Há grande interesse no estudo e conhecimento da
ação destes genes, muitas vezes utilizados como marcadores ou auxiliares na
seleção e, ou, identificação de caracteres mais complexos ou de difícil
medição.
Uma ilustração é o gene que controla a cor do hipocótilo e das flores de soja.
Como a coloração do hipocótilo manifesta-se em estádio de plântula, torna-se de
grande interesse em trabalhos de hibridação. Assim, tem-se:
Genótipo |
Cor da Flor |
Cor do Hipocótilo |
AA |
Roxa |
Roxo |
Aa |
Roxa |
Roxo |
aa |
Branca |
Verde |