Glossário extraído do livro:
Suzuki, D.T; Griffiths, A.J.F.; Miller,
J.H; Lewontin, R.C. Introdução à
Genética. 633p. 1989.
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Produção: Laboratório de
Bioinformática
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Aplicativo suporte: Programa GBOL – Genética
Básica on line
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Comunidade (facebook): GbolNews
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Ø
A.
Adenina ou adenosina.
Ø
Aberta, matriz de leitura. Seqüência de nucleotídios sem
códons finalizadores, descoberta por seqüenciamento.
Ø
Abortiva, transdução.
A falha de incorporação de um segmento transdutor de DNA em um cromossomo
receptor.
Ø
Acêntrico, cromossomo.
Um cromossomo que tem o centrômero situado bem próximo a uma das pontas.
Ø
Adaptabilidade.
Veja Darwiniana, adaptabilidade.
Ø
Adaptação.
No sentido evolutivo, característica herdável do
fenótipo de um
indivíduo que melhora sua chance de sobrevivência e reprodução em determinado
ambiente.
Ø
Adaptativa, superfície.
Veja Panorama adaptativo.
Ø
Adaptativo, panorama. A
superfície representada em um gráfico tridimensional, com todas as combinações
possíveis de freqüências alélicas para loci
diferentes plotados no plano, e a adaptabilidade média para cada combinação plotada na
terceira dimensão.
Ø
Adaptativo, pico.
Ponto alto (talvez um dentre vários) num panorama para combinação
correspondente a um pico adaptativo.
Ø
Adenina.Base purínica que se
pareia com timina na dupla hélice do DNA.
Ø
Adenosina. O nucleosídio
contendo adenina como base.
Ø
Adenosina-trifosfato.
Veja ATP.
Ø
Aditiva, variância genética.
A variancia genética associada aos efeitos médios de substituição de
um alelo por outro.
Ø
Adjacente, segregação.
Em uma translocação recíproca, a passagem de um cromossomo translocado
e um normal para cada um dos pólos.
Ø
ADP.
Adenosina-difosfato.
Ø
Ala.
Alanina (um aminoácido).
Ø
Aleatória, deriva genética.
Mudanças na freqüência de um alelo que ocorrem porque
os genes da prole não representam uma amostragem típica dos genes parentais.
Ø
Aleatório, cruzamento. Cruzamento entre indivíduos no qual a escolha
do genitor não é influenciada pelos genótipos (com relação a genes específicos em
estudo).
Ø
Alélica, freqüência.
Medida do quanto um alelo é comum numa população; a proporção dos alelos deste
gene na população, deste tipo específico.
Ø
Alelo.
Uma dentre duas ou mais formas que podem existir em um único locus
gênico.
Ø Alopoliplóide. Veja Anfidiplóide.
Ø
Alostérica, transição. Mudança de uma conformação para outra,
numa proteína.
Ø
Alta freqüência,
recombinação de (Hfr).
Em E. coli, célula que tem seu fator de fertilidade
integrado ao cromossomo bacteriano; célula doadora (masculina).
Ø
Alternada, segregação.
Numa translocação recíproca, a passagem de ambos os cromossomos normais para um
pólo e ambos os translocados
para o outro pólo.
Ø
Alternância de gerações. A
alternância entre gametófito e esporófito no ciclo vital de uma planta.
Ø
Âmbar, códon. O códon UAG, um códon "sem
sentido".
Ø
Âmbar, supressor de.
Alelo mutante que codifica um tRNA
cujo anticódon é alterado de tal modo que o tRNA
insere um aminoácido ao passar por um códon âmbar na tradução.
Ø
Ambiental, variância. A
variância devida a variação ambiental.
Ø
Ambiente. A
combinação de todas as condições externas ao genoma que potencialmente afetam
sua expressão e estrutura.
Ø
Ames, teste de. Teste muito usado para detectar possíveis
carcinógenos químicos; baseado na mutagenicidade da
bactéria Salmonella.
Ø
Aminoácido.
Unidade estrutural das proteínas (ou polipeptídeos).
Ø
Aminiocentese. Técnica para testar o genótipo de um
embrião ou feto no útero com risco mínimo para a mãe da criança.
Ø
AMP.
Adenosina-monofosfato.
Ø
Ampla, hereditariedade (H2).
Proporção de variância fenotípica total a nível populacional, contribuída pela
variância genética.
Ø
Amplificação.
Produção de muitas cópias de DNA a partir de determinada região original do
DNA.
Ø
Anáfase.
Estágio intermediário da divisão nuclear durante o qual os cromossomos são
puxados para os pólos da célula.
Ø
Aneuplóide, célula. Uma
célula com um número de cromossomos que difere do número cromossômico normal da
espécie por pequeno número de cromossomos.
Ø
Anfidiplóide. Um alopoliplóide;
poliplóide formado pela união de dois conjuntos
cromossômicos separados e sua subseqüente duplicação.
Ø
Angstrom.
Unidade de comprimento igual a 10-10 metros; muitos cientistas
preferem hoje usar o nanômetro (1 nm
= 10-9 m =10A).
Ø
Animal, cruzamento.
Aplicação prática da análise genética para desenvolver linhagens de animais
domésticos adequados às finalidades humanas.
Ø
Anticódon.
Trinca de nucleotídios na molécula de tRNA que se alinha a um
determinado códon no mRNA sob a influência do
ribossomo, de modo que o peptídio transportado pelo tRNA é inserido numa cadeia polipetídica
crescente.
Ø
Anticorpo.
Molécula de proteína (imunoglobulina) produzida pelo sistema imune, que
reconhece um determinado antígeno exógeno e se liga a ele; se o antígeno
estiver na superfície da célula, esta ligação leva a agregação de células e subseqüente destruição.
Ø
Antígeno.
Molécula (tipicamente encontrada na superfície da célula) cuja forma dispara a
produção de anticorpos que se ligam ao antígeno.
Ø
Antiparalela.
Termo usado para descrever a orientação oposta dos dois filamentos numa dupla
hélice de DNA; a ponta 5' de um filamento se alinha
com a 3' do outro filamento.
Ø
Ap, sítios.
Sítios apurínicos ou apirimidínicos
resultantes da perda de uma purina ou pirimidina do DNA.
Ø
Arcabouço.
Estrutura central de um cromossomo nuclear eucariótico, da qual se estendem
alças de DNA.
Ø
Arg.
Arginina (um aminoácido).
Ø
Arlequim, cromossomos.
Cromátides-irmãs que se coram diferentemente, de modo que uma aparece escura e
a outra, clara.
Ø
Asco.
Em fungos, um saco contendo uma tétrade ou óctade de ascosporos.
Ø
Ascósporo.
Esporo sexual de algumas espécies de fungos nas quais os esporos são
encontrados em um saco chamado asco.
Ø
Asn. Asparagina (um aminoácido).
Ø
Asp. Aspartato (um aminoácido).
Ø
Assexual, esporo.
Veja Esporo.
Ø
Atenuador. Região
adjacente aos genes estruturais do operon trp; esta região atua na presença de triptofano
para reduzir a velocidade de transcrição dos genes estruturais.
Ø
Ativo, sítio.
Parte de uma proteína que deve ser mantida numa forma específica para que a proteína
seja funcional. Por exemplo, em uma enzima, a parte à qual se liga o substrato.
Ø
ATP (adenosina-trifosfato). A
"molécula energética" das células, sintetizada principalmente nas
mitocôndrias e cloroplastos; a energia de quebra do ATP dispara importantes
reações na célula.
Ø
Autofertilização.
Fertilizar ovócitos com espermatozóides do mesmo
indivíduo.
Ø
Automontagem. A
capacidade de certas estruturas biológicas multiméricas
em se organizarem a partir de suas partes componentes por movimentos aleatórios
de moléculas e formação de ligações químicas fracas entre as superfícies com
formas complementares.
Ø
Autônoma, seqüência
de replicação. Segmento de uma molécula de DNA necessário para
iniciar sua replicação: geralmente um sítio reconhecido ao qual se ligam
proteínas do sistema de replicação.
Ø
Autônomo, elemento de controle.
Elemento controlador que aparentemente tem funções de regulador e receptor
combinadas numa só unidade, que entra em um gene e causa uma mutação instável.
Ø
Autopoliplóide. Poliplóide
formado pela duplicação de um único genoma.
Ø
Auto-radiografia. Processo
no qual materiais radioativos são incorporados em estruturas celulares,
a seguir colocadas próximas a um filme de emulsão fotográfica, formando assim
um padrão no filme correspondente à localização dos compostos radioativos
dentro da célula.
Ø
Autossomo.
Qualquer cromossomo que não seja sexual.
Ø
Auxotrófico. Linhagem
de microorganismos que só prolifera quando o meio é
suplementado com uma substância específica não necessária aos organismos
tipo-selvagens.
Ø
B, cromossomos.
Pequenos cromossomos vegetais de número variável entre os indivíduos de uma
espécie, sem papel fenotípico conhecido.
Ø
Bacteriófago (fago).
Um vírus que infecta bactérias.
Ø
Balanceado, polimorfismo.
Polimorfismo genético estável mantido por seleção natural.
Ø
Balbiani, anel de. Um grande puff
cromossômico.
Ø
Barr, corpúsculo de. Massa fortemente corável que representa
um cromossomo X inativado por compensação de dose.
Ø
Base, análogo de.
Substância química cuja estrutura molecular se assemelha à de uma base do DNA;
dada a semelhança, o análogo agir como um mutágeno.
Ø
Bimodal, distribuição.
Uma distribuição estatística com duas modas.
Ø
Binária, fissão.
O processo no qual uma célula genitora se divide duas células-filhas de
tamanhos aproximadamente iguais.
Ø
Biparental, zigoto. Um zigoto de Chlamydomonas
que contém cpDNA de ambos os
genitores; tais células costumam ser raras.
Ø
Blastoderma.
Num embrião de inseto, a camada de células que rodeia totalmente uma massa
interna de vitelo.
Ø
Broto.
Célula-filha formada por mitose em levedura; uma célula-filha - retém a parede
celular da genitora, e a outra (o broto) forma nova parede celular.
Ø
C.
Citosina ou citidina.
Ø
Caça.
Veja Pulso-caça, experimento de.
Ø
Calo.
Um clone indiferenciado de células vegetais.
Ø
cAMP (adenosina-monofosfato
cíclico). Molécula que desempenha importante papel na regulação de vários
processos dentro da célula.
Ø
Canalizador, caráter.
Caráter cujo fenótipo é mantido dentro de limites estreitos mesmo na presença
de ambientes perturbadores ou mutações.
Ø
Câncer.
Síndrome que envolve a divisão anormal e descontrolada de células eucarióticas.
Ø
CAP (proteína ativadora do
catabolismo). Uma proteína cuja presença é necessária
para ativação do operon lac.
Ø
Caráter.
Atributo de um indivíduo dentro de uma espécie, para o qual podem ser definidas
várias diferenças hereditárias.
Ø
Caráter, diferença de.
Formas alternativas do mesmo atributo dentro de uma espécie.
Ø
Carbono, fonte de.
Um nutriente (tal como o açúcar) que fornece "esqueletos" de carbonos
necessários para que os organismos sintetizem moléculas orgânicas.
Ø
Carcinógeno.
Substância que causa câncer.
Ø
Cariótipo. O
complemento cromossômico total de um indivíduo ou célula,
visto durante a metáfase mitótica.
Ø
Cassete, modelo.
Um modelo para explicar a interconversão de tipo de
cruzamento em leveduras. Supõe-se que a informação tanto do tipo a
quanto do tipo a está presente em"cassetes"
silenciosos; uma cópia de qualquer um dos cassetes pode ser transposta para o
lócus do tipo de cruzamento, onde é "tocada" (transcrita).
Ø
Catabólica, repressão. A inativação de um operon
causada pela presença de grandes quantidades do metabólito final do operon.
Ø
Catabolismo, proteína ativadora
do. Veja CAP.
Ø
Cátion.
Um íon com carga positiva (tal como K+).
Ø
cDNA.
Veja Complementar, DNA.
Ø
Celular, divisão.
Processo pelo qual duas células se formam a partir de uma.
Ø
Celular, linhagem.
Um pedigree de células relacionadas por divisão assexuada.
Ø
Centimórgan (cM). Veja Mapa, unidade
de.
Ø
Central, dogma.
A hipótese de que a informação flui apenas do DNA para o RNA e daí para a proteína;
embora sejam conhecidas algumas exceções, a regra é em geral válida.
Ø
Centrômero.
Um cinetócoro; a região de constrição de um cromossomo nuclear, à qual as
fibras do fuso se ligam durante a divisão.
Ø
Cíclico, adenosina-monofosfato. Veja cAMP.
Ø
Cinetócoro.
Veja Centrômero.
Ø
Cis. Cisteína (um
aminoácido).
Ø
Cis, conformação. Em um heterozigoto envolvendo dois
sítios mutantes dentro de um gene ou grupo de genes, a disposição a1a2/++.
Ø
Cis, dominância. A capacidade de um gene de afetar os
genes próximos no mesmo cromossomo.
Ø
Cis-trans, teste. Teste para determinar
se dois sítios mutantes de um gene estão na mesma unidade funcional ou
gene.
Ø
Cístron.
Originalmente definido como uma unidade genética funcional dentro da qual duas mutações não podem
se complementar. Hoje sinônimo de gene, como a região do DNA que codifica um
polipeptídio (ou molécula funcional de RNA, tal como o tRNA ou o rRNA).
Ø
Citidina.
O nucleotídio contendo citosina como base.
Ø
Citocromos. Uma classe de proteínas, encontrada em
membranas mitocondriais, cuja principal função é a fosforilação oxidativa do ADP para formar ATP.
Ø
Citogenética. O enfoque citológico da genética,
principalmente envolvendo estudos microscópicos dos cromossomos.
Ø
Citohet. Célula contendo dois tipos geneticamente
distintos de uma organela específica.
Ø
Citoplasma. O
material entre as membranas citoplasmática e nuclear; inclui líquido
(citosol), organelas e várias membranas.
Ø
Citoplasmática, herança.
Herança via genes encontrada em organelas citoplasmáticas.
Ø
Citosina.
Base pirimidínica que se pareia com guanina.
Ø
Citosol. A parte
líquida do citoplasma, exceto as organelas.
Ø
Clone.
(1) Grupo de células ou de indivíduos geneticamente identificados, derivados
por divisão assexuada de um ancestral comum, (2) (coloquial). Indivíduo
formado por algum processo assexuado, de modo " que
é geneticamente idêntico a seu "genitor". (3) Veja DNA, clone de.
Ø
Cloroplasto.
Uma organela das plantas que contém clorofila e que é o local de fotossíntese.
Ø
cM (centimórgan).
Veja Mapa, unidade de.
Ø
Código, dicionário do.
Uma lista dos 64 possíveis códons e seus significados tradicionais (os
aminoácidos correspondentes).
Ø
Codominância. A
situação na qual um heterozigoto mostra os efeitos fenotípicos de ambos os
alelos igualmente.
Ø
Códon.
Um trecho do DNA (com três pares de nucleotídios) que
codifica um único aminoácido.
Ø
Coeficiente de coincidência. A
proporção entre o previsto e o observado do número de recombinantes duplos.
Ø
Colinearidade. Correspondência
entre a localização de um sítio mutante dentro de um gene e a localização da
substituição de um aminoácido dentro de um polipetídeo
traduzido nesse gene.
Ø
Colônia.
Um clone visível de células.
Ø
Compartimentalização. A
existência de limites dentro de um organismo além dos quais um clone específico
de células nunca se estende durante o desenvolvimento.
Ø
Complementação. A
produção de um fenótipo selvagem quando duas mutações diferentes são combinadas
em um diplóide ou um heterocário.
Ø
Complementação, teste de.
Veja Cis-trans, teste.
Ø
Complementar, ação gênica.
Complementação intergênica entre alelos~
mutantes em diferentes loci para dar o fenótipo selvagem.
Ø
Complementar, DNA (cDNA).
DNA sintético transcrito de um RNA específico pela ação da enzima transcriptase reversa.
Ø
Complementar, RNA (cRNA).
RNA sintético produzido pela transcrição de um DNA específico unifilamentar.
Ø
Condicional, mutação.
Uma mutação que tem o fenótipo selvagem sob algumas (permissivas) condições
ambientais, e um fenótipo mutante sob outras condições (restritivas).
Ø
Conjugação. A
união de duas células bacterianas, durante a qual o material cromossômico é
transferido do doador para a célula receptora.
Ø
Conjugação, tubo de.
Veja Pilus.
Ø
Conservativa, replicação.
Um modelo abandonado de síntese de DNA a que sugeria que metade das
moléculas-filhas de DNA devia ter ambos os filamentos compostos de novos nucleotídios polimerizados.
Ø
Constante, região.
Região de uma molécula de anticorpo quase idêntica às regiões correspondentes
de anticorpos de diferentes especificidades.
Ø
Constitutiva, heterocromatina.
Regiões específicas de heterocromatina sempre presentes em ambos os homólogos
de um cromossomo.
Ø
Contas, teoria das.
A hipótese abandonada de que os genes seriam dispostos no cromossomo como as
contas de um colar, indivisíveis em unidades menores de mutação e recombinação.
Ø
Controlador, elemento.
Elemento genético móvel capaz de produzir um mutante instável num gene-alvo;
existem dois tipos, o elemento regulador e o receptor.
Ø
Cópia, modelo de escolha de.
Um modelo para o mecanismo de crossingover, sugerindo
que o crossing se realiza durante a divisão cromossômica e só pode ocorrer
entre duas supostamente "novas" cromátides não-irmãs;
a evidência experimental não apóia este modelo.
Ø
Correção. A
produção (possivelmente por excisão e reparo) de um par apropriado de nucleotídios
de uma seqüência de DNA híbrido que contém um par
ilegítimo.
Ø
Correlação, coeficiente de.
Medida estatística da extensão na qual variações em
uma variável estão correlacionadas às variações em outra.
Ø
Corte.
Ação de uma nuclease que corta a ligação
açúcar-fosfato num filamento de DNA em um ponto específico.
Ø
Corte e reunião. A
reação que remove os íntrons e une os éxons no
RNA.
Ø
Co-segregação.
Em Chlamydomonas, comportamento paralelo de
diferentes marcadores de cloroplastos num cruzamento, devido à sua ligação
próxima no cpDNA.
Ø
Cotransdução. A transdução simultânea de dois genes
marcadores bacterianos.
Ø
Cotransformação.
A transformação simultânea de dois genes marcadores bacterianos.
Ø
Covariância. Uma
medida estatística usada para computar o coeficiente de correlação entre duas
variáveis; a covariância é a média de (x -)
(y - )
sobre todos os pares de valores das variáveis x e y, onde é a média de valores x e a média de valores y.
Ø
cpDNA. DNA do cloroplasto.
Ø
Cri-du-chat,
síndrome. Uma condição humana anormal causada pela deleção de parte de um
dos homólogos do cromossomo 5.
Ø
cRNA.
Veja Complementar, RNA.
Ø
Cromátide.
Uma das duas réplicas lado a lado produzidas por divisão cromossômica.
Ø
Cromátide, conversão de.
Tipo de conversão gênica deduzido da existência de pares de esporos-irmãos
idênticos numa óctade de fungo que apresenta uma
proporção de alelos não-mendeliana.
Ø
Cromátide, inferência.
Situação na qual a ocorrência de um crossing entre quaisquer duas cromátides não-irmãs afeta a probabilidade dessas cromátides estarem
envolvidas em outros crossings na mesma meiose.
Ø
Cromátides-irmãs, troca entre.
Evento similar ao crossing, que pode ocorrer entre cromátides-irmãs na mitose
ou na meiose; observa-se nos cromossomos arlequim.
Ø
Cromatina. A
substância dos cromossomos; hoje sabemos que inclui DNA, proteínas
cromossômicas e RNA cromossômico.
Ø
Cromocentro. Ponto no qual o cromossomo politênico
parece estar ligado.
Ø
Cromômero.
Pequena estrutura em forma de conta, visível num cromossomo durante a prófase
da meiose e mitose.
Ø
Cromossômica, aberração.
Qualquer alteração na estrutura ou número de cromossomos.
Ø
Cromossômica, mutação.
Veja Cromossômica, aberração.
Ø
Cromossômica, perda.
Falha de incorporação de um cromossomo a um dos núcleos-filhos na divisão
celular.
Ø
Cromossômica, teoria da herança.
Teoria unificadora, afirma que os padrões de herança podem ser em geral
explicados supondo-se que os genes se situam em locais específicos dos
cromossomos.
Ø
Cromossômico, conjunto.
Grupo de diferentes cromossomos que porta o conjunto básico de informações
genéticas para determinada espécie.
Ø
Cromossômico, mapa.
Veja Ligação, mapa de.
Ø
Cromossômico, puff. Crescimento de um ponto ao longo de um
cromossomo politênico; o local de transcrição ativa.
Ø
Cromossômico, rearranjo.
Aberração cromossômica envolvendo novas justaposições de partes de cromossomos.
Ø
Cromossomo.
Uma disposição linear de genes e outro DNA, às vezes associada a RNA e proteínas.
Ø
Crossing, supressor de.
Uma inversão (geralmente complexa) que torna impossível o pareamento e o
crossing.
Ø
Crossing-over. A
troca de partes correspondentes entre cromossomos homólogos por quebra e
reunião.
Ø
Cruciforme, conformação.
Região do DNA com seqüências palindrômica em ambos os
filamentos, de modo que cada filamento se pareia com ele mesmo para formar uma
hélice que se estende lateralmente da hélice principal.
Ø
Cruzada, transmissão.
Transmissão de um gene do genitor masculino para sua filha e dela para seu
neto. Por exemplo, herança ligada ao X.
Ø
Cruzamento.
O cruzamento deliberado de dois tipos parentais de organismos na análise
genética.
Ø
CSAR
(cytoplasmic segregation and recombinntion). Acrônimo adotado neste livro para
descrever o processo pelo qual os genes situados em organelas se distribuem e
se recombinam em um célula citohet.
Ø
Cultura.
Tecido ou células que se multiplicam por divisão assexuada, cultivados para
experimentação.
Ø
Darwiniana, adaptabilidade.
A probabilidade relativa de sobrevivência e reprodução de um genótipo.
Ø
Degenerado, código.
Código genético no qual alguns aminoácidos podem ser modificados por mais de um
códon.
Ø
Deleção.
Remoção de um segmento de um cromossomo.
Ø
Deriva.
Veja Aleatória, deriva genética.
Ø
Desenvolvimento.
Processo pelo qual uma célula se transforma num o organismo diferenciado.
Ø
Desenvolvimento, ruído de.
A influência de processos moleculares aleatórios no desenvolvimento.
Ø
Desigual, crossing.
Um crossing entre homólogos que não estão perfeitamente alinhados.
Ø
Desnaturação. A
separação dos dois filamentos de uma dupla hélice do DNA ou o severo rompimento da
estrutura de qualquer molécula complexa
sem destruir as principais ligações de suas cadeias.
Ø
Desnaturação, mapa de.
Mapa de um trecho de DNA mostrando os locais de alças de desnaturação, que
correspondem a regiões de alto conteúdo de AT.
Ø
Desoxirribonuclease. Veja DNase.
Ø
Desoxirribonucléico, ácido. Veja DNA.
Ø
Destinação, mapa de. Mapa
de um embrião mostrando as áreas destinadas a se desenvolverem em tecidos
adultos específicos, bem como órgãos.
Ø
Díade.
Um par de cromátides-irmãs unidas no centrômero, como na primeira divisão de
meiose.
Ø
Dicêntrico, cromossomo. Um cromossomo com dois centrômeros.
Ø
Diíbrido, cruzamento.
Cruzamento entre dois indivíduos idênticos heterozigotos em dois lóci - por exemplo, AaBb
X AaBb.
Ø
Dimorfismo.
Um "polimorfismo" envolvendo apenas duas formas.
Ø
Dióica, planta. Espécie de planta na qual os órgãos masculinos
e femininos aparecem em indivíduos separados.
Ø
Diplóide. Célula que tem dois conjuntos de
cromossomos, ou indivíduo que tem dois conjuntos cromossômicos em cada uma de
suas células.
Ø
Direcional, seleção.
Seleção que altera a freqüência de um alelo numa
direção constante, seja para a fixação ou não desse alelo.
Ø
Dispersiva, replicação.
Modelo não comprovado da síntese de DNA, sugerindo distribuição mais ou menos
aleatória de segmentos novos e velhos nas moléculas-filhas de DNA.
Ø
Distribuição.
Veja Estatística, distribuição.
Ø
Distribuição, função de.
Gráfico de algumas medidas quantitativas precisas de um caráter contra sua freqüência de aparecimento.
Ø
DNA (ácido desoxirribonucléico).
Cadeia dupla de nucleotídios ligados (tendo
desoxirribose como açúcar); substância fundamental da qual os genes são
compostos.
Ø
DNA, clone de. Trecho
de DNA que foi inserido numa molécula-vetor, tal como um plasmídio
ou um cromossomo de fago, e então replicado para formar muitas cópias.
Ø
DNA-polimerase.
Enzima que pode sintetizar novos filamentos de DNA usando um molde de DNA;
existem várias destas enzimas.
Ø
DNase (desoxirribonuclease).
Enzima que degrada DNA a nucleotídios.
Ø
Dominância, variância de.
Variância genética em um único lócus atribuível à dominância de um alelo sobre
outro.
Ø
Dominante, alelo.
Um alelo que expressa seu efeito fenotípico, mesmo quando em heterozigose, para um alelo recessivo; assim, se A é dominante em relação
a a, AA e Aa terão o mesmo fenótipo.
Ø
Dominante, fenótipo. O
fenótipo de um genótipo contendo o alelo dominante; o fenótipo parental que é
expresso em um heterozigoto.
Ø
Dosagem, compensação de.
(1) Inativação de cromossomos X em mamíferos, de modo que nenhuma célula tenha
mais que um cromossomo X funcional. (2) Regulação em alguns lóci
autossômicos, de modo que
os homozigotos dominantes não produzem o dobro do que produz o heterozigoto.
Ø
Dose.
Veja Gene, dosagem de.
Ø
Down, síndrome de. Um fenótipo humano anormal que inclui retardo mental, devido à trissomia do cromossomo 21; mais comum em crianças nascidas
de mães maduras em idade.
Ø
Dupla, conformação em.
Pares de genes heterozigotos ligados no arranjo AB/ab.
Ø
Dupla hélice.
Estrutura do DNA inicialmente proposta por Watson e Crick, com duas hélices interligadas e
unidas por pontes de hidrogênio entre os pares de bases.
Ø
Dupla, infecção.
Infecção de uma bactéria com dois fagos geneticamente diferentes.
Ø
Duplicação. Mais
de uma cópia de um trecho de um dado cromossomo num conjunto cromossômico.
Ø
Duplicados, genes.
Dois pares idênticos de alelos num indivíduo diplóide.
Ø
Duplo, crossing.
Dois crossings que ocorrem na região cromossômica estudada.
Ø
Ecdisona.
Hormônio larvar de insetos.
Ø
Eletroforese.
Técnica para separação dos componentes de uma mistura de moléculas (proteínas, DNAs ou RNAs) num campo elétrico
dentro de um
gel.
Ø
Empilhamento.
A arrumação das bases nitrogenadas achatadas no centro da dupla hélice de DNA.
Ø
Endogamia.
Cruzamento entre parentes.
Ø
Endogamia, coeficiente de. A
probabilidade de homozigotos que resulta da obtenção, pelo zigoto, de cópias do
mesmo gene ancestral.
Ø
Endogenoto.
Veja Merozigoto.
Ø
Endonuclease. Enzima que cliva a ligação fosfodiéster dentro de uma cadeia nucleotídica.
Ø
Endopoliploidia.
Aumento do número de conjuntos cromossômicos causado pela replicação sem
divisão celular.
Ø
Endosperma.
Tecido triplóide em uma semente, formado pela fusão
de dois núcleos
femininos haplóides e um núcleo masculino haplóide.
Ø
Enucleada, célula.
Uma célula sem núcleo.
Ø
Enzima.
Proteína que funciona como catalisadora.
Ø
Epissomo. Elemento genético da bactéria que pode
replicar-se livremente no citoplasma ou ser inserido no cromossomo bacteriano e
replicar-se com ele.
Ø
Epistasia. Situação na qual a expressão fenotípica
diferencial de genótipos
em um lócus depende do genótipo de outro lócus.
Ø
Equacional,
divisão. Divisão nuclear que mantém o mesmo nível de ploidia
da célula.
Ø
Espaçador, DNA.
DNA repetitivo encontrado entre genes; sua função é desconhecida.
Ø
Especializada (restrita)
transdução. Situação na qual um determinado fago irá transduzir
apenas regiões específicas do cromossomo bacteriano.
Ø
Específico, teste do lócus.
Sistema para detectar mutações recessivas em diplóides.
Indivíduos normais tratados com mutágenos são
cruzados com testadores homozigotos para alelos recessivos em um número de lóci específicos; a prole é então triada para fenótipos
recessivos.
Ø
Espontânea, mutação.
Mutação que ocorre na ausência de mutágenos,
geralmente devido a erros no funcionamento normal de enzimas celulares.
Ø
Esporo. (1)
Nas plantas e fungos, os esporos sexuais são células diplóides
produzidas por meiose. (2) Em fungos, os esporos assexuais são células
somáticas destinadas a agir como gametas ou como as células iniciais de novos
indivíduos haplóides.
Ø
Esporófito.
A geração diplóide produtora de esporos sexuais no
ciclo vital de plantas, isto é, o estágio no qual ocorre a meiose.
Ø
Estatística.
Uma computação de característica quantitativa de uma população, tal como a
média.
Ø
Estatística, distribuição.
A disposição de freqüências de diferentes classes
qualitativas ou quantitativas de um população.
Ø
Estirpe.
Uma linhagem de cruzamento geralmente de organismos haplóides,
bactérias ou vírus.
Ø
Estrita, hereditariedade.
Veja Hereditariedade no sentido estrito.
Ø
Estrutural, gene.
Gene que codifica a seqüência de aminoácidos de uma
proteína.
Ø
Etídio.
Molécula que pode intercalar-se na dupla hélice de DNA quando a hélice está sob estresse de torção.
Ø
Eucarionte.
Um organismo que tem células eucarióticas.
Ø
Eucariótica.
Célula com núcleo.
Ø
Eucromatina.
Região cromossômica que se cora normalmente; tida como contendo os genes
normalmente funcionais.
Ø
Eugenia. Controle
de casamentos humanos com base em noções de genótipos desejáveis e
indesejáveis.
Ø
Euplóide. Célula contendo um número completo de
conjuntos de cromossomos, ou indivíduo composto de tais células.
Ø
Excisão, reparo por. O
reparo de uma lesão no DNA pela remoção de um segmento errado de DNA e sua
substituição por um segmento tipo-selvagem.
Ø
Exconjugante.
Bactéria feminina que acabou de realizar conjugação com uma masculina e que
contém um fragmento de DNA da masculina.
Ø
Exogamia forçada.
Impedimento deliberado de cruzamento entre parentes.
Ø
Exogenoto.
Veja Merozigoto.
Ø
Éxon. Qualquer trecho que não seja íntron na seqüência codificante um gene; juntos, os éxons
constituem o mRNA e são
traduzidos em proteína.
Ø
Exonuclease.
Enzima que cliva os nucleotídios, um de cada vez, a
partir de uma ponta de uma cadeia polinucleotídica.
Ø
Expressividade.
O grau no qual um determinado genótipo se expressa no fenótipo.
Ø
F-, célula.
Em E. coli, uma célula que não tem fator fertilidade;
uma célula feminina.
Ø
F+, célula. Em
E. coli, uma célula que tem um fator de fertilidade
livre; uma célula masculina.
Ø
F, fator.
Veja Fertilidade, fator de. '
Ø
F', fator.
Um fator de fertilidade no qual foi incorporado um trecho do cromossomo
bacteriano.
Ø
F1, geração. A
primeira geração filial, produzida pelo cruzamento de duas linhagens parentais.
Ø
F2, geração. A
segunda geração filial, produzida por autofecundação ou cruzamento de dois
membros de F1.
Ø
Facultativa, heterocromatina.
Heterocromatina situada em posições compostas de eucromatina em outros
indivíduos da mesma espécie, ou ainda em outro homólogo de um par de
cromossomos.
Ø
Fago.
Veja Bacteriófago.
Ø
Familiar, caráter.
Um caráter compartilhado por membros de uma família.
Ø
Familiar, seleção. Técnica
de cruzamento para selecionar um par com base no desempenho médio da sua prole.
Ø
Fenocópia.
Fenótipo ambientalmente induzido semelhante a um fenótipo produzido por uma
mutação.
Ø
Fenotípica,
determinação sexual. Determinação sexual por meios não genéticos.
Ø
Fenótipo.
(1)A forma assumida por uma característica (ou grupo
de características) num determinado indivíduo. (2) As manifestações externas
detectáveis de um genótipo específico.
Ø
Fertilidade, fator de (Fator
F). Um epissomo bacteriano cuja presença
confere a capacidade de ser doador (masculinidade).
Ø
Filiais, gerações.
Gerações sucessivas de prole numa série controlada de cruzamentos, começando
com dois genitores específicos (a geração P) e autofecundação ou
intercruzamento da prole de cada nova geração (F1, F2,...).
Ø
Filtragem, enriquecimento por.
Uma técnica para recuperar mutantes auxotróficos em fungos filamentosos.
Ø
Fingerprint. O padrão de manchas características
produzidas por eletroforese dos fragmentos de polipeptídeos
obtidos por desnaturação de determinada proteína com uma enzima proteolítica.
Ø
Fixado, alelo.
Um alelo para o qual todos os membros da população em estudo são homozigotos,
de modo que não existem outros alelos para este lócus na população.
Ø
Fixado, ponto de quebra.
De acordo com o modelo de recombinação do heterodúplex
de DNA, o ponto a partir do qual começa a deselicoidização
da dupla hélice do DNA, com prelúdio da formação do heterodúplex
de DNA.
Ø
Flutuação, densidade de.
Medida da tendência de uma substância para flutuar em outra substância; as
grandes moléculas são diferenciadas por suas distintas densidades de flutuação
em um líquido-padrão. Medida por ultracentrifugação em gradiente de densidade.
Ø
Flutuação, teste de.
Teste usado em micróbios para estabelecer a natureza aleatória da mutação ou
para medir as taxas de mutação.
Ø
fMet. Veja Formilmetionina.
Ø
Foco, mapa de.
Um mapa de destinação das áreas de blastoderme de Drosophila
que formarão estruturas específicas no adulto, com base nas freqüências
de tipos específicos de mosaicos.
Ø
Formilmetionina (fMet).
Aminoácido especializado, o primeiro a ser incorporado à cadeia polipeptídica
na síntese de proteínas.
Ø
Fosfodiéster, ligação. Ligação entre uma ose
e um fosfato; estas ligações formam a seqüência ose-fosfato do DNA.
Ø
Freqüência dependente, adaptabilidade. Diferenças de
adaptabilidade cuja intensidade muda com as alterações na freqüência
relativa de genótipos na população.
Ø
Freqüência-dependente, seleção. Seleção que envolve a adaptabilidade
dependente de freqüência.
Ø
Freqüência, histograma de. Uma curva na qual as freqüências
de várias classes arbitrariamente estabelecidas são representadas.
Ø
Freqüência-independente, seleção. Seleção na qual a adaptabilidade dos
genótipos independe de suas freqüências relativas na
população.
Ø
Freqüência-interdependente, adaptabilidade. Adaptabilidade que
não depende de interações com outros indivíduos da mesma espécie.
Ø
Frutífero, corpo.
Em fungos, o órgão no qual ocorre meiose e são produzidos esporos sexuais.
Ø
Fuso.
Conjunto de fibras microtubulares que parece mover os cromossomos eucarióticos
durante a divisão.
Ø
G.
Guanina ou guanosina.
Ø
Gameta.
Célula haplóide especializada que se funde com um
gameta do sexo oposto, ou tipo de cruzamento, para formar um zigoto diplóide; nos mamíferos, um ovócito e um espermatozóide.
Ø
Gametófito.
O estágio haplóide produtor de gametas no ciclo de
vida das
plantas; destacado e independente em algumas espécies, mas reduzido ou
parasítico em outras.
Ø
Gêmeo, ponto.
Um par de setores mutantes dentro de um tecido selvagem, produzido por um
crossing mitótico num indivíduo de genótipo heterozigoto apropriado.
Ø
Gene.
Unidade fundamental física e funcional da hereditariedade, que leva a informação de
uma geração à seguinte; um segmento de DNA, composto de uma região transcrita e
uma seqüência reguladora, que torna possível a
transcrição.
Ø
Gene, conversão do.
Processo meiótico de alteração dirigida, no qual um alelo dirige a conversão de
um alelo parceiro para sua própria forma.
Ø
Gene, dosagem de.
O número de cópias de um determinado gene presente no genoma.
Ø
Gene, freqüência
de. Veja Alélica, freqüência.
Ø
Gene, par de. As duas cópias de um tipo particular de gene
presente em uma célula diplóide (uma em cada conjunto
de cromossomos .
Ø
Generalizada, transdução.
A capacidade de certos fagos para transduzir qualquer
gene no cromossomo bacteriano.
Ø
Genes, família de.
Conjunto de genes que descendem de um mesmo gene ancestral.
Ø
Genética.
(1) Estudo dos genes através de suas variações. (2) Estudo da hereditariedade.
Ø
Genética, dissecção.
O uso de recombinação e mutação para estudar os vários componentes de
determinada função biológica.
Ø
Genética, variância.
Variância fenotípica resultante da presença de genótipos diferentes na
população.
Ø
Genético, código.
O conjunto de correspondências entre trincas de pares de nucleotídios
no DNA e os aminoácidos numa proteína.
Ø
Genéticos, marcadores.
Alelos usados como sondas experimentais para identificar um indivíduo, um tecido,
uma célula, um núcleo, um cromossomo ou um gene.
Ø
Gênica, interação.
A colaboração de vários genes diferentes na produção do caráter fenotípico (ou
grupo correlato de características).
Ø
Gênica, mutação.
Uma mutação de ponto que resulta de alterações dentro da estrutura de um gene.
Ø
Gênica, terapia.
A correção de uma deficiência genética numa célula pela adição de um novo DNA e
sua inserção no genoma.
Ø
Gênico, lócus.
O lugar específico num cromossomo onde se situa um gene.
Ø
Gênico, mapa.
Designação linear de sítios mutantes dentro de um gene, com base nas várias freqüências de recombinação interalélicas
(intragênicas).
Ø
Genoma.
Todo complemento de material genético em um conjunto cromossômico.
Ø
Genótipo.
A composição específica de alelos de uma célula, seja
de toda a célula, ou, mais comumente, de um determinado gene ou grupo de genes.
Ø
Germinativas, mutações.
Mutações que ocorrem nas células destinadas a desenvolverem gametas.
Ø
Ginandromorfo.
Um mosaico sexual.
Ø
Gly.
Glicina (um aminoácido).
Ø
Gln.
Glutamina (um aminoácido).
Ø
Glu.
Glutamato (um aminoácido).
Ø
Gradiente.
Alteração gradual em alguma propriedade quantitativa ao longo de uma distância
específica.
Ø
Guanina.
Uma base purínica que se pareia com citosina.
Ø
Guanosina.
O nucleotídio que tem guanina como sua base.
Ø
Haplóide.
Célula contendo um conjunto de cromossomos, ou um organismo composto de tais
células.
Ø
Haploidização.
Produção de um haplóide a partir de um diplóide por perda progressiva de cromossomos.
Ø
Hardy-Weinberg, equilíbrio de. A distribuição estável de freqüência dos genótipos AA, Aa e aa, nas proporções p2,
2pq e q2 respectivamente (onde p e q são as freqüências
dos alelos A e a), conseqüente a
Ø
cruzamento
aleatório na ausência de mutação, migração, seleção natural ou deriva ao acaso.
Ø
Helicoidização.
Alinhamento espontâneo de dois filamentos únicos de DNA para formar a dupla
hélice.
Ø
Hemizigoto, gene. Gene presente em apenas uma cópia num
organismo diplóide - por exemplo, os genes ligados ao
X em um macho de mamífero.
Ø
Hemoglobina (Hb). A proteína no sangue transportadora de
oxigênio na maioria dos animais.
Ø
Hereditariedade.
A semelhança biológica entre a prole e os genitores.
Ø
Hereditariedade no sentido
amplo. Veja Ampla, hereditariedade.
Ø
Hereditariedade no sentido
estrito (h2). A proporção da variância fenotípica que
pode ser atribuída à variância genética aditiva.
Ø
Hermafrodita.
(1) Espécie de planta na qual os órgãos masculinos e femininos ocorrem na mesma
flor de um mesmo indivíduo (compare com Monóica,
planta). (2) Um animal com órgãos sexuais masculinos e femininos.
Ø
Heterocário.
Cultura de células composta de dois tipos nucleares diferentes em um citoplasma
comum.
Ø
Heterocário, teste de. Teste para mutações citoplasmáticas,
baseado em novas associações de fenótipos nas células derivadas de heterocários especialmente marcados.
Ø
Heterocromatina.
Regiões cromossômicas densamente coradas, que se supõe serem em grande parte
geneticamente inativas.
Ø
Heterodúplex, modelo do DNA. Um modelo que explica o crossing-over e
a conversão gênica, supondo a produção de um pequeno trecho de heterodúplex
de DNA (formado por ambos os DNAs parentais) na
vizinhança de um quiasma.
Ø
Heterogamético, sexo. O sexo que tem cromossomos sexuais heteromóficos (por exemplo, XY) e
portanto produz dois tipos diferentes de gametas com relação aos
cromossomos sexuais.
Ø
Heterogêneo nuclear, RNA (HnRNA).
Uma diversidade de tipos de RNA encontrados no núcleo, incluindo os precursores
do mRNA e de outros tipos de
RNA.
Ø
Heteromórficos, cromossomos.
Um par de cromossomos com alguma homologia mas que
diferem em tamanho, forma ou propriedades de coloração.
Ø
Heterotálico, fungo. Espécie de fungo na qual
dois tipos reprodutores diferentes devem se unir para completar o ciclo
sexual.
Ø
Heterozigose. Medida de variação genética em uma
população; com relação a um lócus, é determinada como a freqüência
de heterozigotos para este lócus.
Ø
Heterozigose, par de genes em. Um par de genes que tem alelos
diferentes nos dois conjuntos de cromossomos do indivíduo diplóide
- por exemplo, Aa ou A1A2.
Ø
Heterozigoto.
Indivíduo que tem um par de genes em heterozigose.
Ø
Hexaplóide. Uma célula contendo seis conjuntos de
cromossomos, ou um organismo composto de tais células.
Ø
Híbrida, disgenesia.
Síndrome de efeitos incluindo esterilidade, mutação, quebra cromossômica e
recombinação masculina na prole híbrida de cruzamentos entre certos isolados de
Drosophila naturais e de laboratório.
Ø
Hibridização in situ.
Descobrir a localização de um gene pela adição de sondas radioativas
específicas para o gene, detectando a localização de radioatividade no
cromossomo após hibridização.
Ø
Hibridizar.
(1) Formar um híbrido fazendo um cruzamento. (2) Helicoidizar
filamentos de ácidos nucléicos de fontes diferentes.
Ø
Híbrido.
(1) Um heterozigoto. (2) Um indivíduo da prole de qualquer cruzamento
envolvendo genitores com genótipos diferentes.
Ø
Hidrogênio, ponte de.
Ligação fraca envolvendo o compartilhamento de um elétron com um átomo de
hidrogênio; as pontes de hidrogênio são importantes na especificidade do
pareamento de bases de ácidos nucléicos e na determinação da forma de uma
proteína.
Ø
Hidroxiapatita. Forma de fosfato de cálcio que liga um
DNA bifilamentar.
Ø
Hifa.
Estrutura filamentar (composta de células ligadas ponta a ponta) que forma o
tecido principal em muitas espécies de fungos.
Ø
Hiperplóide. Aneuplóide com
um pequeno número de cromossomos extras.
Ø
Hipervariável, região. A parte de uma variável que realmente
determina a especificidade de um anticorpo.
Ø
Hipoplóide. Aneuplóide com um pequeno número de cromossomos ausentes.
Ø
His.
Histidina (um aminoácido).
Ø
Histocompatibilidade, antígenos de. Antígenos que determinam a aceitação ou
rejeição de um enxerto de tecido.
Ø
Histocompatibilidade, genes. Genes que codificam os antígenos de histocompatibilidade.
Ø
Homeobox.
Curta seqüência (~ 180 pb) homóloga encontrada no éxon
3' dos genes homeóticos em Drosophila.
Seqüências similares foram encontradas em outros
organismos. Possivelmente envolvido na ligação do DNA durante a regulação
gênica.
Ø
Homeólogos, cromossomos. Cromossomos parcialmente homólogos,
geralmente indicando alguma homologia original ancestral.
Ø
Homeóticas, mutações. Mutações que podem alterar o destino de
um disco imaginário.
Ø
Homogamético, sexo.
O sexo com cromossomos sexuais homólogos (por exemplo, XX).
Ø
Homólogo.
Membro de um par de cromossomos homólogos.
Ø
Homólogos, cromossomos.
Cromossomos que se pareiam na meiose ou cromossomos em espécies diferentes que
retiveram a maioria dos mesmos genes durante sua evolução de um ancestral
comum.
Ø
Homotálico, fungo. Espécie de fungo no qual um único esporo
sexual pode completar todo o ciclo sexual (compare com Heterotálico,
fungo).
Ø
Homozigose, par de genes em. Par de genes que têm alelos idênticos em
ambas as cópias - por exemplo, AA ou A'A'.
Ø
Homozigoto.
Indivíduo que tem um par de genes em homozigose.
Ø
Hospedeiro, faixa de.
Espectro de linhagens de determinada espécie de bactérias que uma determinada
linhagem de fagos pode infectar.
Ø
Hot-spot.
Parte de um gene que apresenta tendência muito elevada para se tornar um sítio
mutante, seja espontaneamente, seja sob a ação de determinado mutágeno.
Ø
Ig. Veja Imunoglobulina.
Ø
Ile. Isoleucina (um
aminoácido).
Ø
Imaginal, disco. Pequeno grupo de células numa larva de
insetos destinado a se desenvolver em uma estrutura adulta (por exemplo, uma
perna).
Ø
Imune, sistema.
As células e tecidos animais envolvidos no reconhecimento e ataque de
substâncias exógenas dentro do corpo.
Ø
Imunoglobulina (Ig). Termo genérico para o tipo de proteínas
globulares que constituem os anticorpos.
Ø
In situ.
No lugar. Veja Hibridização in situ.
Ø
In vitro.
Condição experimental fora de um organismo (literalmente no vidro).
Ø
In vivo.
Numa célula ou organismo vivo.
Ø
Incompleta, dominância.
Situação na qual um heterozigoto apresenta um fenótipo quantitativamente (mas
não exatamente) intermediário aos correspondentes fenótipos homozigotos.
(Interposição exata é falta de dominância.)
Ø
Independente, segregação.
Veja Mendel, segunda lei de.
Ø
Indutor.
Um agente ambiental que ativa a transcrição de um operon.
Ø
Infecciosa, transferência.
A transmissão rápida de epissomos livres (mais
quaisquer genes cromossômicos que eles possam carregar) do doador para as
células receptoras numa população de bactérias.
Ø
Inosina.
Uma base rara, importante na posição oscilante de alguns anticódons de tRNA.
Ø
Inserção, seqüência
de (SI). Trecho móvel do DNA bacteriano (com várias centenas de pares de nucleotídios de comprimento) que é capaz de inativar um
gene no qual se insere.
Ø
Insercional, translocação. Inserção de segmento de um cromossomo em
outro não homólogo.
Ø
Instável, mutação.
Mutação que tem uma alta freqüência de reversão;
mutação causada pela inserção de um elemento controlador, cuja saída subseqüente produz uma reversão.
Ø
Intercalar, agente.
Substância química que pode se inserir entre as bases no meio da dupla hélice de DNA,
possivelmente causando uma mutação por mudança de matriz de leitura.
Ø
Intercalar, seqüência.
Um íntron; segmento com função ainda desconhecida
dentro de um gene. Este segmento é inicialmente transcrito, mas não é
encontrado no mRNA
funcional.
Ø
Intercromossômica, recombinação. Recombinação que resulta de segregação
independente.
Ø
Interfase.
Estágio do ciclo celular entre as divisões nucleares na qual os cromossomos
estão distendidos e funcionalmente ativos.
Ø
Interferência.
A medida de independência de crossing mútuo, calculada subtraindo-se o
coeficiente de coincidência de 1.
Ø
Interrompido, cruzamento.
Técnica usada para mapear genes determinando-se a seqüência
na qual os genes doadores entram nas células receptoras.
Ø
Intersticial, região.
Região cromossômica entre o centrômero e o local do rearranjo.
Ø
Intracromossômica, recombinação. Recombinação resultante de crossing
entre dois pares de genes.
Ø
Íntron.
Veja Intercalar, seqüência.
Ø
Inversão.
Mutação cromossômica envolvendo a remoção de um segmemento
cromossômico, sua rotação de 180 graus e sua reinserção no mesmo local.
Ø
Invertida, seqüência
de repetição. Seqüência
encontrada em forma idêntica (mas invertida), por exemplo, nas pontas opostas
de um transposon.
Ø
Isoaceptores, tRNAs.
Os vários tipos de moléculas de tRNA
que são portadores de um aminoácido específico.
Ø
Isótopo. Uma
das várias formas de átomo que têm o mesmo número atômico mas
diferente massa atômica.
Ø
Klinefelter, síndrome de. Fenótipo masculino humano anormal
envolvendo um cromossomo X extra (XXY).
Ø
l (lambda), fago. Um tipo ("espécie") de
bacteriófago temperado.
Ø
ldgal. Fago portador de um gene gal bacteriano e defectivo (d) para alguma função do fago.
Ø
Leaky, mutante. Um mutante (tipicamente auxotrófico) que
resulta mais de
inativação parcial do que completa do funcionamento tipo-selvagem.
Ø
Leitura, matriz de. Seqüência de códons determinada pela leitura de nucleotídios em grupos de três a partir de um códon inicial
específico.
Ø
Lesão.
Área danificada em um gene (um sítio mutante), um cromossomo ou uma proteína.
Ø
Letal, gene.
Gene cuja expressão resulta na morte do indivíduo que o expressa.
Ø
Leu.
Leucina (um aminoácido).
Ø
Líder, seqüência.
A seqüência na ponta 5' de
um mRNA que não é traduzido em uma proteína.
Ø
Ligação. A
associação de genes no mesmo cromossomo.
Ø
Ligação, grupo de.
Grupo de genes sabidamente ligados; um cromossomo.
Ø
Ligação, mapa de.
Mapa cromossômico; um mapa abstrato de lóci
cromossômicos baseado nas freqüências de
recombinação.
Ø
Ligase.
Enzima que pode reunir uma ligação fosfodiéster
rompida em um ácido nucléico.
Ø
Linear, tétrade.
Uma tétrade que resulta da ocorrência de divisões nucleares meióticas e
pós-meióticas, de tal modo que os produtos-filhos permanecem adjacentes entre
si (sem passagem de núcleos).
Ø
Linhagem.
Um grupo de organismos diplóides ou poliplóides idênticos, distintos de outros indivíduos da
mesma espécie por algum genótipo e fenótipo especiais.
Ø
Lise.
Rompimento e morte de uma célula bacteriana com a liberação da prole de um
fago.
Ø
Lisogenia.
Veja Lisogênica, bactéria.
Ø
Lisogênica, bactéria.
Célula bacteriana capaz de lise espontânea, devida, por exemplo, ao
desacoplamento de um prófago do cromossomo
bacteriano.
Ø
Lócus (plural,
lóci). Veja gênico, lócus.
Ø
Lys.
Lisina (um aminoácido).
Ø
Macromolécula.
Grande polímero, tal como o DNA, uma proteína ou um polissacarídio.
Ø
Mapa, função de. Uma
fórmula que expressa a relação entre a distância num mapa de ligação e a freqüência de recombinantes.
Ø
Mapa, unidade de (u. m.). A
"distância" entre dois pares ligados genes onde um por cento dos
produtos de meiose é recombinante; unidade de distância num mapa de ligação.
Ø
Marcador.
Veja Genéticos, marcadores.
Ø
Marcador, retenção de.
Técnica de levedura para testar o grau de ligação entre duas mutações
mitocondriais.
Ø
Materna, herança.
Um tipo de herança uniparental no qual toda a prole
tem o genótipo e o fenótipo do genitor que age como fêmea.
Ø
Materno, efeito.
A influência ambiental dos tecidos maternos no fenótipo da prole.
Ø
Matróclina,
herança. Herança na qual toda a prole tem o fenótipo determinado pelo núcleo
materno.
Ø
Média.
A média aritmética.
Ø
Meia cromátide, conversão de. Um
tipo de conversão gênica que é deduzida da existência de esporos-irmãos
desiguais numa óctade de um fungo, apresentando uma proporção
alélica não-mendeliana.
Ø
Meio.
Qualquer material no qual são processadas as culturas experimentais.
Ø
Meiócito.
Célula na qual ocorre a meiose.
Ø
Meiose.
Duas divisões nucleares sucessivas (com as correspondentes divisões celulares)
que produzem gametas (em animais) ou esporos sexuais (em plantas e fungos) com
metade do material genético da célula original.
Ø
Meiósporo.
Célula que é um dos produtos da meiose nas plantas.
Ø
Mendel, primeira lei de.
Os dois membros de um par de alelos se segregam durante a meiose, tendo cada
gameta igual probabilidade de obter um dos membros do par.
Ø
Mendel, segunda lei de.
A lei da distribuição independente; pares de genes não ligados ou distantemente
ligados segregam-se independentemente na meiose.
Ø
Mendeliana, proporção.
Uma proporção de fenótipos na prole que reflete a operação das leis de Mendel.
Ø
Mensageiro, RNA.
Veja mRNA.
Ø
Merozigoto. Célula de E. coli
parcialmente diplóide
formada de um cromossomo completo (o endogenoto)
mais um fragmento (o exogenoto)
Ø
Met.
Metionina (um aminoácido).
Ø
Metabolismo.
As reações químicas que ocorrem em uma célula viva.
Ø
Metacêntrico, cromossomo.
Um cromossomo que tem seu centrômero no meio.
Ø
Metáfase.
Estágio intermediário da divisão nuclear onde os cromossomos se alinham ao longo da placa
equatorial da célula.
Ø
Mieloma.
Um câncer da medula óssea.
Ø
Mínimo, meio.
Um meio contendo apenas sais inorgânicos, uma fonte de carbono e água.
Ø
Mistura, herança por. Modelo desacreditado de herança
sugerindo que as características de um indivíduo resultam da mistura de
influências fluidas de seus genitores.
Ø
Mitocôndria.
Organela eucariótica que é o local de síntese de ATP e do ciclo do ácido cítrico.
Ø
Mitose.
Tipo de divisão nuclear (ocorrente na divisão celular) que produz dois núcleos-filhos
idênticos ao núcleo parental.
Ø
Mitótico, crossing.
Um crossing resultante do pareamento do homólogo, em um diplóide
mitótico.
Ø
Moda.
A classe específica numa distribuição estatística que possui a maior freqüência.
Ø
Modificador, gene.
Um gene que afeta a expressão fenotípica de outro gene.
Ø
Molde. Padrão
molecular que orienta a estrutura ou seqüência de
outra molécula; por exemplo, a seqüência de nucleotídios do DNA molde para o controle da seqüência de nucleotfdios do RNA
durante a transcrição.
Ø
Molecular, genética.
O estudo dos processos moleculares subjacentes à estrutura e funcionamento gênico.
Ø
Monocistrônico, mRNA. mRNA que codifica um polipeptídeo.
Ø
Monoíbrido, cruzamento. Cruzamento de dois indivíduos
identicamente heterozigotos
para um par de genes - por exemplo, Aa x Aa.
Ø
Monóica, planta. Espécie de planta na qual os órgãos
masculino e feminino são encontrados, mas em flores diferentes (por exemplo, o miIho).
Ø
Monoplóide. Célula que tem apenas um conjunto de
cromossomos (geralmente como uma aberração), ou organismo composto de tais
células.
Ø
Monossômico.
Célula ou indivíduo basicamente diplóide, mas que
possui apenas uma cópia de determinado tipo de cromossomo, e assim tem um
número cromossômico 2n -1.
Ø
Mosaico.
Tecido contendo dois ou mais tipos distintos de células, ou indivíduo composto
de tais tecidos.
Ø
Móvel, elemento genético.
Veja Transposição, elemento genético de.
Ø
mRNA (RNA mensageiro).
Molécula de RNA transcrita do DNA de um gene, e da qual uma proteína é
traduzida pela ação de ribossomos.
Ø
mtDNA.
DNA mitocondrial.
Ø
Mu, fago.
Um tipo ("espécie") de fago com propriedades similares às das seqüências de inserção, capaz de se inserir, transpor,
inativar e
causar rearranjos.
Ø
Mudança de matriz de leitura,
mutação por. A inserção ou deleção de um ou mais pares de nucleotídios
alterando a matriz da leitura da tradução.
Ø
Multimérica, estrutura. Estrutura composta de várias subunidades
idênticas ou diferentes que se mantêm unidas por ligações fracas.
Ø
Multiplicidade de infecção.
O número médio de partículas de fago que infectam uma única célula bacteriana
num experimento específico.
Ø
Múltiplo, alelismo. A
existência de vários alelos conhecidos de um gene.
Ø
Múltiplos fatores, hipótese de.
Hipótese para explicar a variação quantitativa supondo a
interação de um grande número de genes (poligenes)
sobre o caráter, cada um com um pequeno efeito aditivo.
Ø
Mutação.
(1) Processo que produz um gene ou um cromossomo diferente do tipo-selvagem.
(2) O gene ou cromossomo que resulta de tal processo.
Ø
Mutação avançada.
Mutação que converte um alelo selvagem num mutante.
Ø
Mutacional, cruzamento. Uso de mutágenos
para desenvolver variantes que possam aumentar a produção agrícola.
Ø
Mutacional, dissecção. Estudo dos componentes de uma função
biológica através de uma análise das mutações que afetam essa função.
Ø
Mutacional, evento. Ocorrência de uma mutação no tempo e no
espaço.
Ø
Mutacional, freqüência.
A freqüência de mutantes numa população.
Ø
Mutacional, taxa. O número de eventos mutacionais
por gene por unidade de tempo (exemplo: por geração celular).
Ø
Mutágeno. Um agente capaz de aumentar a taxa de
mutação.
Ø
Mutante.
Organismo ou célula portadora de uma mutação.
Ø
Mutante, alelo.
Um alelo que difere do encontrado no tipo-padrão selvagem.
Ø
Mutante, busca do.
Processo que acumula variados mutantes com anomalias
em determinada estrutura ou função, como preparo para a dissecção mutacional dessa função.
Ø
Mutante, sítio.
A área alterada ou danificada dentro de um gene mutado.
Ø
Muton.
A menor parte de um gene que pode estar envolvida num evento mutacional, hoje tida como um par de nucleotídios.
Ø
Não-disjunção.
A falha dos homólogos (na meiose) ou das cromátides irmãs (na mitose) em se
separar adequadamente para os pólos opostos.
Ø
Não-linear, tétrade. Tétrade na qual os produtos meióticos
não estão numa ordem particular.
Ø
Não-mendeliana, proporção. Uma proporção incomum de fenótipos da
prole que não reflete a simples operação das leis de Mendel; por exemplo, o
mutante; proporções selvagens de 3:5, 5:3, 6:2 ou 2:6 nas tétrades indicam que
houve conversão gênica.
Ø
Não-parental ditípico.
Um tipo de tétrade contendo dois genótipos diferentes, sendo ambos
recombinantes.
Ø
Negativo, controle.
Regulação mediada por fatores que bloqueiam ou desligam a transcrição.
Ø
Negativo, cruzamento
preferencial. Cruzamento preferencial entre
participantes fenotipicamente diferentes.
Ø
Neurospora.
Fungo rosado, comumente encontrado em alimentos velhos.
Ø
Neutra, mutação.
(1) Uma mutação que não tem efeito sobre a adaptabilidade darwiniana de seu
portador. (2) Mutação que não tem efeito fenotípico.
Ø
Neutra, petite. Célula petite que
produz uma prole toda tipo-selvagem quando cruzada com selvagem.
Ø
Neutralidade.
Veja Seletiva, neutralidade.
Ø
Nitrocelulose, filtro de.
Tipo de filtro usado para captar DNA para hibridização.
Ø
Nitrogenadas, bases.
Tipo de moléculas que formam partes importantes dos ácidos nucléicos, compostas
de estruturas em anel contendo nitrogênio; as pontes de hidrogênio entre as
bases ligam os dois filamentos de uma dupla hélice de DNA.
Ø
Norma de reação.
O padrão de fenótipos produzidos por um determinado genótipo sob
diferentes condições ambientais.
Ø
Nu, corpúsculo.
Veja Nucleossomo.
Ø
Nuclease. Enzima que pode degradar o DNA quebrando
suas ligações fosfodiéster.
Ø
Nucleóide. Massa de DNA dentro de um cloroplasto ou
mitocôndria.
Ø
Nucleolar, organizador.
Região (ou regiões) do conjunto cromossômico fisicamente
associada ao nucléolo e contendo genes para rRNA.
Ø
Nucléolo.
Organela encontrada no núcleo, contendo rRNA
e amplificada em múltiplas cópias de genes codificantes
de rRNA.
Ø
Nucleosídio.
Base nitrogenada ligada a uma molécula de açúcar.
Ø
Nucleossomo.
Um corpúsculo nu; a unidade básica da estrutura de cromossomos eucarióticos; um
globo de oito moléculas de histonas envolvidas por quase duas laçadas de DNA.
Ø
Nucleotídio.
Molécula composta de uma base nitrogenada, um açúcar e um grupo fosfato; a
unidade estrutural básica dos ácidos nucléicos.
Ø
Nucleotídios, par de. Dois nucleotídios
(um em cada filamento do DNA) unidos por pontes de hidrogênio.
Ø
Nucleotídios, substituição de um par de. Substituição de um
par específico de nucleotídios por um par diferente;
em geral, mutagênico.
Ø
Nulissômico.
Célula ou indivíduo carente de um tipo de cromossomo, tendo um número
cromossômico tal como n -1 ou 2n -2.
Ø
Nulo, alelo.
Um alelo cujo efeito é ou a ausência do produto gênico normal a nível
molecular, ou a ausência do funcionamento normal a nível fenotípico.
Ø
Obtida, hereditariedade.
A proporção entre o progresso em uma única geração selecionada e a seleção
diferencial dos genitores.
Ø
Ocre, códon.
O códon UAA, um códon sem sentido.
Ø
Óctade. Um asco contendo oito ascosporos,
produzido em espécies nas quais a tétrade normalmente sofre uma divisão
mitótica pós-meiótica.
Ø
Oncogene.
Um gene que causa câncer.
Ø
Opala, códon.
O códon UGA, um códon sem sentido.
Ø
Operador.
Região do DNA numa ponta de um operon que age como
sítio de ligação para a proteína repressora.
Ø
Operon.
Conjunto de genes estruturais adjacentes, cujo mRNA é sintetizado unifilamentarmente
ou não (mRNAs separados), mais os sinais reguladores
adjacentes que afetam a transcrição dos genes estruturais.
Ø
Organela.
Estrutura subcelular que tem uma função especializada
- por exemplo, a mitocôndria; o cloroplasto ou o aparelho de fuso.
Ø
Origem de replicação.
O ponto da seqüência específica no qual se inicia a
replicação do DNA.
Ø
Oscilação. A
capacidade de certas bases, na terceira posição do anticódon de um tRNA, para formar pontes de
hidrogênio de vários modos, causando alinhamento com vários códons possíveis.
Ø
Padrão, desvio.
A raiz quadrada da variância.
Ø
Palíndromo. Seqüência de DNA que é a mesma quando cada filamento é lido
na mesma direção.
Ø
Paracêntrica, inversão. Uma inversão que não envolve o
centrômero.
Ø
Parcial, diplóide.
Veja Merozigoto.
Ø
Parental, ditipo.
Um tipo de tétrade contendo dois genótipos diferentes, ambos parentais.
Ø
Particulada, herança.
Modelo propondo que a informação genética é transmitida de uma geração para a
seguinte em unidades discretas ("partículas"), de modo que o caráter
da prole não é uma mistura de essências dos genitores (compare com Mistura,
herança por).
Ø
Patógeno.
Organismo que causa doença em outro organismo.
Ø
Patróclina, herança. Herança na qual toda a prole tem o
fenótipo baseado no núcleo do pai.
Ø
Pedigree.
Uma "árvore genealógica". Desenho com símbolos genéticos que mostram
os padrões de herança para características fenotípicas específicas. Termo usado
para seres não-humanos.
Ø
Penetrância.
A proporção de indivíduos com um genótipo específico que manifestam esse
genótipo a nível fenotípico.
Ø
Peptídeo.
Veja Aminoácido.
Ø
Peptídica, ligação.
Uma ligação entre dois aminoácidos.
Ø
Pericêntrica, inversão. Uma inversão que envolve o centrômero.
Ø
Permissivas, condições.
As condições ambientais sob as quais um mutante condicional apresenta o
fenótipo selvagem.
Ø
Petite. Uma mutação em levedura produzindo
colônias pequenas e funções mitocondriais alteradas. Nas petites
citoplasmáticas (petites neutras e supressivas), a
mutação é uma deleção do DNA mitocondrial; nas petites
segregacionais, a mutação ocorre no DNA nuclear.
Ø
Phe.
Fenilalanina (um aminoácido).
Ø
Philadelphia, cromossomo.
Translocação entre os braços longos dos cromossomos 9
e 22, geralmente encontrada nos leucócitos de pacientes com leucemia mielóide crônica.
Ø
Pilus (plural, pili).
Um tubo de conjugação; apêndice semelhante a pêlo de E. coli doadora que,
durante a conjugação, age como ponte para
a transmissão de um DNA doador à célula receptora.
Ø
Pirimidina.
Um tipo de base nitrogenada; as bases pirimidínicas no DNA são a citosina e a tiamina.
Ø
Placa.
(1) Disco achatado para cultura de micróbios. (2) Plaquear
é espalhar as células sobre a superfície de um meio sólido numa placa. (3)
Camada contínua de bactérias sobre um meio de ágar.
Ø
Plantas, cruzamentos de.
Aplicação da análise genética ao desenvolvimento de linhagens de plantas mais
adequadas às finalidades humanas.
Ø
Plaqueta.
Área clara numa cultura de bactérias, causada por lise das bactérias devido a infecções
progressivas de um fago e seus descendentes.
Ø
Plasmídio. Molécula de DNA extracromossômica
de replicação autônoma.
Ø
Plasmídio de 2m. Molécula de DNA circular extragenômica de ocorrência natural (encontrada em algumas
células de levedura, com uma circunferência de 2m).
Construída para formar a base de vários tipos de vetores gênicos em levedura.
Ø
Pleiotrópica, mutação. Uma mutação que tem efeitos sobre vários
caracteres diferentes.
Ø
Plumosos, cromossomos.
Grandes cromossomos encontrados em ovócitos de anfíbios, com alças laterais de DNA
que têm um aspecto de escova ao
microscópio.
Ø
Poisson, distribuição de.
Expressão matemática que permite observar vários membros de um determinado
exemplo numa amostra quando a
probabilidade de sucesso na tentativa é muito pequena e já foram feitas várias tentativas.
Ø
Poky.
Um mutante mitocondrial para crescimento lento em Neurospora.
Ø
Polar, conversão gênica.
Gradiente de freqüência de conversão ao longo do comprimento de um
gene.
Ø
Polar, mutação.
Mutação que afeta a transcrição ou tradução da parte do gene ou operon em um lado do sítio mutante - por exemplo, mutações
sem sentido, mudanças de matriz de leitura e mutações por inserção de seqüência.
Ø
Polares, grânulos.
Grânulos na parte anterior do citoplasma de um zigoto de Drosophila.
Ø
Poli-A, cauda. Seqüência de adeninas adicionadas ao mRNA após a transcrição.
Ø
Poliacrilamida. Material usado na eletroforese em gel para
separar misturas de macromoléculas.
Ø
Policistrônico, mRNA.
Um mRNA que codifica mais de
uma proteína.
Ø
Poligenes.Veja Múltiplos fatores,
hipótese de.
Ø
Polimorfismo.
A ocorrência em uma população (ou entre populações) de várias formas fenotípicas
associadas a alelos de um gene ou homólogos de um cromossomo.
Ø
Polipeptídeo.
Cadeia de aminoácidos ligados; uma proteína.
Ø
Poliplóide.
Célula com três ou mais conjuntos de cromossomos ou um organismo composto de tais células.
Ø
Polissacarídio.
Um polímero biológico composto de subunidades de açúcar - por exemplo, amido ou
celulose.
Ø
Politênico, cromossomo.
Cromossomo gigante produzido por um processo endomitótico
no qual os múltiplos filamentos de DNA permanecem ligados em um número haplóide de cromossomos.
Ø
Ponte, cruzamento.
Cruzamento feito para transferir alelos entre duas espécies sexualmente isoladas,
transferindo inicialmente os alelos para uma espécie intermediária que é
sexualmente compatível com ambas.
Ø
Ponto, mutação de.
Mutação que pode ser mapeada num lócus específico.
Ø
Portador.
Indivíduo que possui um alelo mutante mas não o
expressa no fenótipo devido a um alelo dominante; assim, um indivíduo com o
genótipo Aa é portador de a se houver dominância total de A sobre a.
Ø
Posição, efeito de.
Usado para descrever uma situação onde a influência fenotípica de um gene é
alterada por mudanças na posição do gene dentro do genoma.
Ø
Posição, variegação por efeito
de. Variegação causada pela inativação de um gene em algumas células
pela sua justaposição anormal com heterocromatina.
Ø
Positivo, casamento
preferencial. Uma situação na qual
fenótipos iguais se casam mais comumente do que o previsto pelo acaso.
Ø
Positivo, controle.
Regulação mediada por uma proteína que é necessária para a ativação de uma unidade
de transcrição.
Ø
Primária, estrutura de uma
proteína. A seqüência de aminoácidos na cadeia
polipeptídica.
Ø
Primeira divisão, padrão de
segregação de. Um padrão linear de fenótipos de esporos
dentro do asco para um determinado par de alelos, produzido quando os alelos
vão para núcleos separados na primeira divisão meiótica mostrando que não ocorreu
crossing entre este par de alelos e o centrômero.
Ø
Pro. Prolina (um aminoácido).
Ø
Procarionte. Organismo composto de uma célula
procariótica, tal como
uma bactéria e uma alga cianofícea.
Ø
Procariótica, célula.
Uma célula sem membrana nuclear e, portanto, sem núcleo separado.
Ø
Produto de meiose.
Uma das células (geralmente quatro) formadas pelas duas divisões meióticas.
Ø
Produto, regra do.
A probabilidade de dois eventos independentes ocorrerem simultaneamente é o
produto das probabilidades individuais.
Ø
Profago.
Um "cromossomo" de fago inserido como parte da estrutura linear do
DNA cromossômico de uma bactéria.
Ø
Prófase.
Estágio inicial da divisão nuclear durante o qual os cromossomos se condensam e se
tornam visíveis.
Ø
Proflavina. Um mutágeno que
tende a produzir mudanças da matriz de leitura.
Ø
Promotor.
Região reguladora que fica a curta distância da ponta 5'
de um gene que age como sítio de ligação para a RNA-polimerase.
Ø
Propósito.
Em um heredograma, a pessoa que primeiro chama a
atenção do geneticista.
Ø
Proto-oncogene.
Gene que ao mutar, ou quando é afetado de alguma
outra forma, torna-se um oncogene.
Ø
Protoplasto.
Uma célula vegetal cuja parede foi removida.
Ø
Prototrófico.
Linhagem de organismos que prolifera em meio mínimo (compare com Auxotrófico).
Ø
Provírus.
Um "cromossomo" viral integrado ao DNA de uma célula hospedeira.
Ø
Pseudodominância.
O súbito aparecimento de um fenótipo recessivo em um heredograma,
devido a deleção do gene dominante.
Ø
Pseudogene.
Gene inativo derivado de um gene ancestral ativo.
Ø
Puff.
Veja Cromossômico, puff.
Ø
Pulsado, eletroforese em gel de
campo. Técnica eletroforética na qual o gel é
submetido a campos elétricos alternados em ângulos diferentes, o que faz com
que grandes fragmentos de DNA se "espalhem" pelo gel, permitindo
assim a eficiente separação de misturas de tais fragmentos.
Ø
Pulso-caça, experimento de.
Experimento no qual as células são cultivadas em meio radioativo
por um breve período (o pulso) e a seguir transferidas para um meio não
radioativo por um período maior (a caça).
Ø
Punnett, quadrado de. Usado como representação gráfica dos
zigotos resultantes de variadas fusões de gametas num cruzamento específico.
Ø
Pura, linhagem.
Um grupo de indivíduos idênticos que sempre produzem uma prole do mesmo
fenótipo quando intercruzados.
Ø
Purina.
Um tipo de base nitrogenada; as bases purínicas no DNA são a adenina e a
guanina.
Ø
Quantitativa, variação.
A existência de uma faixa de fenótipos para um caráter específico, diferindo
pelo grau e não por características qualitativas distintas.
Ø
Quaternária, estrutura de uma
proteína. A constituição multimérica de uma
proteína.
Ø
Quiasma. Estrutura
em forma de cruz comumente observada entre cromátides não-irmãs
durante a meiose; o local do crossing-over.
Ø
Quimera.
Veja Mosaico.
Ø
Qui-quadrado (c2), teste do.
Procedimento estatístico usado para determinar se as diferenças entre conjuntos
de freqüências observadas excedem as esperadas por acaso se os
conjuntos forem aleatoriamente selecionados de uma grande população.
Ø
R, plasmídio. Plasmíio contendo um ou mais traposons
que levam genes de resistência.
Ø
Raios X, cristalografia com.
Técnica para deduzir a estrutura molecular por meio de um feixe de raios X num
cristal do composto testado, medindo-se a dispersão dos raios.
Ø
Ramificação, migração.
Processo pelo qual um único filamento de DNA "invasor" estende o
pareamento parcial com seu filamento complementar à medida que desloca o
filamento residente.
Ø
Reação sexual, tipos de.
O equivalente nos organismos inferiores aos sexos nos organismos superiores; os
tipos diferem especificamente na fisiologia, mas não na forma física.
Ø
Receptor, elemento.
Elemento controlador que pode inserir-se num gene (tornando-o um mutante) e
também pode existir (tornando, assim, a mutação instável); ambas estas funções
não são autônomas, estando sob a intluência do
elemento regulador.
Ø
Recessivo, alelo.
Um alelo cujo efeito fenotípico não é expresso no heterozigoto.
Ø
Recessivo, fenótipo.
Fenótipo de um homozigoto para o alelo recessivo; o fenótipo parental que não
se expressa em um heterozigoto.
Ø
Recíproca, translocação.
Translocação na qual parte de um cromossomo é trocada pela parte de um
cromossomo não homólogo separado.
Ø
Recíprocos, cruzamentos.
Um par de cruzamentos do tipo genótipo A (fêmea) x genótipo B, e genótipo B
(fêmea) x genótipo A.
Ø
Recombinação.
(1) Em geral, qualquer processo numa célula diplóide
ou parcialmente diplóide que produza uma nova
combinação gênica ou cromossômica não encontrada nessa célula ou em seus
genitores. (2) Na meiose, o processo que produz um haplóide
de meiose cujo genótipo
é diferente de ambos os genótipos haplóides que constituem
o diplóide meiótico.
Ø
Recombinação, reparo por.
O reparo de um lesão do DNA por um processo similar à
recombinação, que usa enzimas de recombinação.
Ø
Recombinante.
Indivíduo ou célula com um genótipo produzido por recombinação.
Ø
Recombinante, DNA. Uma
nova seqüência de DNA formada pela combinação de duas
moléculas não homólogas de DNA.
Ø
Recombinante, freqüência. A proporção (ou porcentagem) de células
ou indivíduos recombinantes.
Ø
Recon. Região dentro de um gene na qual não pode
ocorrer crossing; hoje sabemos tratar-se de um par de nucleotídios.
Ø
Redução, divisão de.
Divisão nuclear que produz núcleos-filhos, cada qual com metade dos centrômeros
do núcleo parental.
Ø
Redundante, DNA.
Veja Repetitivo, DNA.
Ø
Reelicoidização. Realinhamento espontâneo dos filamentos
isolados de dupla hélice de DNA para reconstituir a dupla hélice que foi
desnaturada.
Ø
Regressão.
Termo criado por Galton para a tendência dos
caracteres quantitativos da prole estarem mais
próximos da média da população do que dos caracteres de seus genitores. Ela
surge por dominância, interação gênica e influências não genéticas sobre os
caracteres.
Ø
Regressão, coeficiente de.
A curva da linha que mais se relaciona a duas variáveis correlatas.
Ø
Regulador, elemento.
Veja Receptor, elemento.
Ø
Reguladores, genes.
Genes que estão envolvidos em ligar ou desligar a transcrição de genes
estruturais.
Ø
Repetitivo, DNA.
DNA redundante; seqüências de DNA que estão presentes
em muitas cópias por conjunto cromossômico.
Ø
Replicação.
Síntese de DNA.
Ø
Replicação, forquilha de.
O ponto no qual os dois filamentos de DNA se separam para permitir a replicação
de cada um.
Ø
Replicon. Região cromossômica sob a influência de
um lócus de início de replicação adjacente.
Ø
Repórter, gene. Gene
cuja expressão fenotípica é fácil de monitorar; usado para estudar a atividade
de um promotor em diferentes momentos do estágio de desenvolvimento, nos DNAs recombinantes nos quais o repórter está ligado a uma
região promotora de particular interesse.
Ø
Repressora, proteína.
Molécula que se liga ao operador e impede a transcrição de um operon.
Ø
Repulsão, conformação de.
Dois pares de genes heterozigotos ligados na disposição Ab/aB.
Ø
Resolução, poder de. A
capacidade de uma técnica experimental em distinguir entre duas condições
genéticas (tipicamente discutidas quando uma condição é rara e de particular
interesse).
Ø
Restrição, enzima de.
Uma endonuclease que irá reconhecer seqüências-alvo de nucleotídios
no DNA e quebrar a cadeia de DNA nestes pontos; conhecem-se muitas destas
enzimas, que são extensamente
usadas em engenharia genética.
Ø
Restritivas, condições.
Condições ambientais sob as quais um mutante condicional apresenta o fenótipo
mutante:
Ø
Retrovírus.
Um vírus a RNA que se replica sendo inicialmente convertido numa dupla hélice
de RNA.
Ø
Reversão.
Produção de um gene tipo-selvagem a partir de um gene mutante.
Ø
RFLP, mapeamento por.
Técnica na qual os polimorfismos de comprimento dos fragmentos de restrição são
usados como lóci de referência para o mapeamento em
relação a genes conhecidos ou outros de RFLP.
Ø
Ribonucléico, ácido. Veja RNA.
Ø
Ribossômico, RNA.
Veja rRNA.
Ø
Ribossomo. Uma
organela complexa que catalisa a tradução de um RNA mensageiro numa seqüência de aminoácidos. Composto de proteínas mais rRNA.
Ø
RNA (ácido ribonucléico).
Um ácido nucléico unifilamentar
semelhante ao DNA, porém tendo ribose e não desoxirribose como açúcar e a uracil em vez de timina como uma das bases.
Ø
RNA-polimerase.
Enzima que catalisa a síntese de um filamento de RNA a partir de um molde de
DNA.
Ø
rRNA (RNA ribossômico).
Classe de moléculas de RNA, codificada no organizador nucleolar, que tem um
papel integral (mas pouco entendido) na estrutura e funcionamento do ribossomo.
Ø
S (unidade Svedberg).
Unidade de velocidade de sedimentação comumente usada para descrever unidades
moleculares de vários tamanhos (porque a velocidade de sedimentação está
relacionada ao tamanho).
Ø
S-9 mix.
Um sobrenadante derivado do fígado, usado no teste de Ames para inativar ou
ativar mutágenos.
Ø
Satélite.
Seção terminal de um cromossomo, separada da parte principal do mesmo por uma
estreita constrição.
Ø
Satélite, cromossomo.
Cromossomos que parecem estar adicionados ao genoma normal.
Ø
Satélite, DNA.
DNA que forma uma banda separada num gradiente de densidade por causa da sua
composição diferente de nucleotídios.
Ø
Secundária, estrutura, de uma
proteína. Disposição em espiral ou zigue-zague
da cadeia polipetídica.
Ø
Sedimentação.
Deslocamento de uma molécula sob as forças opostas de gravitação e
centrifugação.
Ø
Segregação.
(1) Citotogicamenente, a separação de estruturas
homólogas. (2) Geneticamente, a produção de dois fenótipos separados
correspondendo aos dois alelos de um gene seja em indivíduos diferentes
(segregação meiótica) ou em tecidos diferentes (segregação mitótica).
Ø
Segunda divisão, padrão de
segregação da.
Um padrão de genótipos em ascosporos para um par de
genes mostrando que os dois alelos se separam em núcleos diferentes apenas na
segunda divisão de meiose, como resultado de um crossing entre esse par de
genes e seu centrômero; só pode ser detectada em um asco linear.
Ø
Segundo sítio, mutação em.
A segunda mutação de uma mutação dupla dentro de um gene; em muitos casos, a
mutação em segundo sítio suprime a primeira, de modo que o mutante duplo tem o
fenótipo selvagem.
Ø
Seleção, coeficiente de (s). O
proporcional excesso ou deficiência de adaptabilidade de um genótipo em relação
a outro genótipo.
Ø
Seleção diferencial.
Diferença entre a média de uma população e a média dos indivíduos selecionados para serem
os genitores da próxima geração.
Ø
Seleção, progresso de.
Diferença entre a média de uma população e a média da prole na geração seguinte
nascida de genitores selecionados.
Ø
Seletiva, neutralidade.
Situação na qual diferentes alelos de um determinado
gene conferem igual adaptabilidade.
Ø
Seletivo, sistema.
Uma técnica experimental que promove a recuperação de genótipos específicos
(geralmente raros).
Ø
Selvagem.
O genótipo ou fenótipo encontrado na natureza ou no estoque padrão do
laboratório para um determinado organismo.
Ø
Sem sentido, códon.
Códon para o qual não existe uma molécula normal de tRNA; a presença de um códon sem sentido causa o
término da tradução (o fim da cadeia
polipeptídica). Os três códons "sem sentido" são chamados âmbar,
cobre e opala.
Ø
Sem sentido, mutação.
Mutação que altera um gene de modo a produzir um códon sem sentido.
Ø
Sem sentido, supressor.
Mutação que produz um tRNA
alterado que irá inserir um aminoácido
durante a tradução em resposta a um códon sem sentido.
Ø
Semiconservativa, replicação.
O modelo estabelecido para a replicação do DNA no qual cada molécula de dupla
hélice é composta de um filamento parental e um filamento recentemente
polimerizado.
Ø
Semi-esterilidade. O fenótipo de
indivíduos heterozigotos para certos tipos de anomalia cromossômica; expresso
como um número reduzido de gametas viáveis e portanto
com fertilidade reduzida.
Ø
Semiparental, valor. A média dos valores de um fenótipo
quantitativo para dois genitores específicos.
Ø
senDNA. Trecho amplificado de mtDNA encontrado em culturas
senescentes de Podospora; de natureza circular e tipo
plasmídio.
Ø
Ser. Serina (um aminoácido).
Ø
Setor.
Uma área de tecido cujo fenótipo é detectável diferente do fenótipo do tecido
vizinho.
Ø
Sexdução.
Transmissão sexual dos genes cromossomais de uma E. coli doadora de fator fertilidade.
Ø
Sexo, ligação ao.
A localização de um gene num cromossomo sexual.
Ø
Sexual, cromossomo.
Cromossomo cuja presença ou ausência se correlaciona ao sexo do portador; um
cromossomo que tem um papel na determinação do sexo.
Ø
Sexual,esporo.
Veja Esporo.
Ø
Shotgun, técnica. Clonagem de um grande número de
fragmentos diferentes do DNA como prelúdio para selecionar um tipo particular
de clone para intenso estudo.
Ø
Silenciosa, mutação.
Mutação na qual a função do produto protéico do gene
está inalterada.
Ø
Sinal, seqüência
de. Seqüência N-terminal de uma proteína
secretada, necessária para o transporte através da membrana celular.
Ø
Sinapse.
Pareamento estrito dos homólogos na meiose.
Ø
Sinaptonêmico, complexo. Estrutura complexa que une os homólogos
durante a prófase da meiose.
Ø
Sincício.
Uma única célula com muitos núcleos.
Ø
Sitio-especifica, recombinação.
Recombinação que ocorre entre duas seqüências
específicas que não precisam ser homólogas, e mediada por um
sistema de recombinação específico.
Ø
Solenóide, estrutura. A disposição super-helicoidizada
do DNA nos cromossomos eucarióticos.
Ø
Soma, regra da. A
probabilidade de que um ou outro dentre dois exemplos mutuamente exclusivos
ocorra é a soma de suas probabilidades individuais.
Ø
Somática, célula.
Célula não destinada a se tornar um gameta; uma "célula do corpo"
cujos genes não serão passados para a geração futura.
Ø
Somática, genética da célula.
Genética assexual, envolvendo o estudo de mutações somáticas, distribuição e
crossing, bem como fusão celular.
Ø
Somática, mutação.
Mutação que ocorre numa célula somática.
Ø
Somatostatina.
Um hormônio do crescimento humano.
Ø
Sonda.
Segmento definido de ácido nucléico que pode ser usado para identificar
moléculas específicas de DNA portadoras de seqüência
complementar, geralmente por auto-radiografia.
Ø
SOS, reparo.
Processo errôneo pelo qual grandes danos ao DNA são contornados por meio de uma
polimerização imprecisa.
Ø
Subdominância.
Relação fenotípica na qual a expressão fenotípica do heterozigoto é menor do
que a de ambos os homozigotos.
Ø
Subvital, gene. Gene que causa a morte de uma fração (mas
não de todos) dos indivíduos que o expressam.
Ø
Superdominância.
Uma relação fenotípica na qual a expressão fenotípica do heterozigoto é maior
do que a de ambos os homozigotos.
Ø
Super-belicoidização.
Molécula bifilamentar de DNA que é torcida sobre si
mesma.
Ø
Supersupressor. Mutação que pode suprimir uma variedade
de outras mutações; tipicamente, um supressor sem sentido.
Ø
Superinfecção.
Infecção por fago de uma célula que já possui um profago.
Ø
Supressiva, petite.
Uma petite que, num cruzamento com um tipo selvagem,
produz uma prole na qual proporções variáveis não-mendelianas
são petites.
Ø
Supressora, mutação.
Mutação que anula os efeitos de outra mutação. Um supressor está mapeado num
sítio diferente do da mutação que ele anula, seja dentro do mesmo gene ou em
lócus mais distante. Supressores diferentes agem de modos diferentes.
Ø
T.
(1) Timina, ou timidina. (2) Veja Tetratipo.
Ø
T-DNA.
Uma parte do plasmídio Ti que é inserida no genoma da
célula vegetal hospedeira.
Ø
Tandem, duplicação em.
Segmentos cromossômicos idênticos adjacentes.
Ø
Tautomérica, mudança. A isomerização espontânea de uma base
nitrogenada para uma condição alternativa de ponte de hidrogênio, possivelmente
resultando numa mutação.
Ø
Telocêntrico.
Um cromossomo que tem o centrômero na ponta.
Ø
Telófase.
O último estágio de divisão nuclear quando são reconstituído
os núcleos-filhos.
Ø
Telômero. A ponta (ou extremidade) de um
cromossomo.
Ø
Temperado, fago.
Um fago que pode se tornar profago.
Ø
Temperatura, mutação sensível a.
Mutação condicional que produz o fenótipo mutante numa faixa de temperatura e o
fenótipo selvagem em outra faixa de temperatura.
Ø
Teratógeno.
Um agente que interfere no desenvolvimento normal.
Ø
Teratoma. Tumor composto de uma disposição caótica
de diferentes tipos de tecidos.
Ø
Terciária, estrutura de uma
proteína. O dobramento ou helicoidização da
estrutura secundária para formar uma molécula globular.
Ø
Terminal, redundância.
No fago, uma molécula linear de DNA com pontas unifilamentares
maiores do que o necessário para fechar o DNA circular.
Ø
Testador.
Indivíduo homozigoto para um ou mais alelos recessivos; usado no
cruzamento-teste.
Ø
Teste cruzamento.
Cruzamento de um indivíduo de genótipo desconhecido ou um heterozigoto (ou
heterozigoto múltiplo), com um indivíduo testador.
Ø
Testicular, feminização.
Formação de um fenótipo aparentemente feminino num indivíduo XY como resultado
de uma mutação ligada ao X.
Ø
Tétrade.
(1) Quatro cromátides de cromossomos homólogos na primeira prófase e metáfase
meiótica. (2) As quatro células haplóides produzidas
por uma única meiose.
Ø
Tétrade, análise da. O
uso de tétrades (definição 2) para o estudo do comportamento de genes e
cromossomos durante a meiose.
Ø
Tetraparental, camundongo. Camundongo que se desenvolve de um
embrião criado pela fusão experimental de duas blástulas separadas.
Ø
Tetraplóide. Célula com quatro conjuntos
cromossômicos; um organismo composto de tais células.
Ø
Tetratipo (T). Um tipo de tétrade contendo quatro
genótipos diferentes, dois parentais e dois recombinantes.
Ø
Ti, plasmídio. Plasmídio circular de Agrobacterium
tumifaciens que capacita a bactéria a infectar
células vegetais e produzir um tumor (tumor de galha).
Ø
Timidina.
O nucleosídio que tem timina como sua base.
Ø
Timina.
Base pirimidínica que se pareia com adenina.
Ø
Timina, número de.
Um par de timinas ligadas e adjacentes ao DNA; os processos celulares que
reparam esta lesão amiúde criam erros que levam a mutações.
Ø
Totipotência.
A capacidade de uma célula em desenvolver todos os estágios do desenvolvimento
e assim produzir um adulto normal.
Ø
Tradução.
A produção de um polipeptídeo, mediada por um
ribossomo, cuja
seqüência de aminoácidos é derivada da seqüência de códons de uma molécula de mRNA.
Ø
Trans, conformação. Num heterozigoto envolvendo dois sítios
mutantes dentro de um gene ou grupo de genes, a disposição al+/+a2.
Ø
Transcrição.
A síntese de RNA usando um molde de DNA.
Ø
Transdeterminação.
Alteração específica no destino de um disco imaginal
que pode ocorrer quando o disco é cultivado.
Ø
Transdução.
Movimento dos genes de um doador bacteriano para um receptor bacteriano usando
um fago como vetor.
Ø
Transformação.
(1) A modificação dirigida de um genoma pela aplicação externa de DNA de uma
célula com genótipo diferente. (2) Conversão de célula normal de um eucarionte
superior, em cultura de tecidos para um estado de divisão descontrolada similar
ao câncer.
Ø
Transgênico, organismo.
Aquele cujo organismo foi modificado por aplicação de um novo DNA externo.
Ø
Transição.
Tipo de substituição de par de nucleotídios
envolvendo a substituição de uma purina por outra purina, ou uma pirimidina por
outra pirimidina - por exemplo, GC -> AT.
Ø
Translocação.
A relocação de um segmento cromossõmico em uma
posição diferente no genoma.
Ø
Transmissão genética.
Estudo dos mecanismos envolvidos na passagem de um gene de uma geração para a
seguinte.
Ø
Transportador, RNA.
Veja tRNA.
Ø
Transposição.
Veja Translocação.
Ø
Transposição, elemento genético
de. Expressão genérica para qualquer unidade genética que se possa
inserir num cromossomo, sair e se recolocar; inclui seqüências
da inserção, transposons, alguns fagos e elementos
controladores.
Ø
Transposon.
Trecho móvel do DNA que é flanqueado por seqüências
repetidas terminais e tipicamente portadoras de genes que codificam funções de
transposição.
Ø
Transversão.
Um tipo de substituição de par de nucleotídios
envolvendo a substituição de uma purina por uma pirimidida,
ou vice-versa por exemplo GC -> TA.
Ø
Thr.
Treonina. (um aminoácido).
Ø
Três-pontos, cruzamento, teste
de. Cruzamento envolvendo um
genitor com três pares de genes heterozigotos.
Ø
Trício.
Isótopo radioativo do hidrogênio.
Ø
Trinca.
Os três pares de nucleotídios que compõem um códon.
Ø
Triplóide.
Célula contendo três conjuntos cromossômicos, ou um organismo composto por tais
células.
Ø
Trissômico.
Basicamente um diplóide com um cromossomo extra de um
tipo, produzindo um número cromossômico do tipo 2n + 1.
Ø
tRNA (RNA transportador).
Classe de pequenas moléculas de RNA que leva aminoácidos específicos para o
ribossomo durante a tradução;
o aminoácido é inserido na cadeia crescente de polipeptídeos quando o anticódon do tRNA
se pareia com um códon do mRNA que está sendo
traduzido.
Ø
Trocado, mutação de sentido.
Mutação que altera um códon de modo que ele codifique um aminoácido diferente.
Ø
Trp. Triptofano (um aminoácido).
Ø
Truncada, seleção.
Técnica de cruzamento na qual indivíduos nos quais a expressão quantitativa de
um fenótipo está acima ou abaixo de determinado valor (o ponto de truncagem) são selecionados como genitores da geração
seguinte.
Ø
Turner, síndrome de.
Um fenótipo feminino humano anormal, produzido pela presença de apenas um
cromossomo X.
Ø
Tyr.
Tirosina (um aminoácido).
Ø
U. Uracil ou uridina.
Ø
Uniparental, herança. A transmissão de alguns fenótipos de um
tipo parental para toda a prole; tal herança é geralmente produzida por genes
de organelas.
Ø
Uracil.
Base pirimidínica que aparece no RNA em vez de timina, que é encontrada no DNA.
Ø
URF (unassigned
reading frame). Região do DNA
identificada por estudos de seqüência de nucleotídios que tem um códon iniciador e um finalizador,
e, portanto, supostamente representa um gene, mas para o qual não se conhece
fenótipo ou função.
Ø
Uridina.
O nucleosídio que tem uracil
como base.
Ø
Val.
Valina (um aminoácido).
Ø
Variação.
As diferenças entre os genitores e sua prole ou entre indivíduos numa
população.
Ø
Variância.
Medida de variação em torno da classe central de uma distribuição; o quadrado
do desvio médio das observações de seu valor médio.
Ø
Variante.
Organismo individual que é reconhecidamente distinto de um tipo padrão
arbitrário nesta espécie.
Ø
Variável.
Uma propriedade que pode ter valores diferentes em vários casos.
Ø
Variável, região.
Região em uma molécula de imunoglobulina que apresenta muitas seqüências diferentes entre anticorpos de diferentes
especificidades; a parte do anticorpo que se liga ao antígeno.
Ø
Variegação.
A ocorrência, dentro de um tecido, de setores com fenótipos diferentes.
Ø
Veículo, vetor de.
Um vetor (por ex., um plasmídio) construído de tal
modo que pode se replicar em pelo menos duas espécies diferentes.
Ø
Vetor.
Em clonagem, o cromossomo do fago ou plasmídio usado
para portar o segmento de DNA clonado.
Ø
Viabilidade. A
probabilidade de que um zigoto sobreviva e se desenvolva em um organismo
adulto.
Ø
Virulento, fago.
Um fago que não pode se tornar profago; uma infecção
por tal fago leva sempre à lise da célula hospedeira.
Ø
X e Y, ligação ao.
A presença de um gene tanto no cromossomo X quanto no Y (rara).
Ø
X, ligação ao.
A presença de um gene no cromossomo X, mas não no Y.
Ø
X ligado.
Um par de cromossomo X de Drosophila
ligado por uma das pontas e herdado como uma só unidade.
Ø
Y, ligação ao.
A presença de um gene no cromossomo Y, mas não no X (rara).
Ø
Zigótica, indução. Liberação súbita de fago lisogênico de
um cromossomo HFr quando o profago entra na célula F-, e a subseqüente lise da célula receptora.
Ø
Zigoto.
Célula formada pela fusão de um ovócito e um espermatozóide;
a célula diplóide única irá dividir-se mitoticamente para criar um organismo diplóide
diferenciado.