Glossário extraído do livro: 

Gardner, E.J. Genética. 503p. 1975.

 

·        Produção: Laboratório de Bioinformática

·        Aplicativo suporte: Programa GBOL – Genética Básica on line

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Ø  Acêntrico. cromossomo. Fragmento cromossômico sem centrômero.

 

Ø  Acentuador. Substância ou objeto que aumenta uma atividade química ou um processo fisiológico, um gene maior ou modificador que aumenta um processo fisiológico.

 

Ø  Acrocêntrico. Cromossomo ou cromátide que possui seu centrômero perto da extremidade.

 

Ø  Acrossomo. Uma organela apical na cabeça do espermatozóide.

 

Ø  Adaptação1. Ajustamento de um organismo ou população ao ambiente.

 

Ø  Adaptação2. Tamanho da prole deixada por um indivíduo quando comparada com a média da população ou com indivíduos de genótipos diferentes.

 

Ø  Adenina. Base purínica encontrada no RNA e DNA.

 

Ø  Adquirido, caráter. Modificação causada num organismo por influência ambiental durante o desenvolvimento.

 

Ø  Aglutinina. Anticorpo no plasma sangüíneo que causa aglutinação de células sangüíneas portadoras de um aglutinogênio incompatível.

 

Ø  Aglutinogênio. Antígeno transportado pelas hemácias que reagem com uma aglutinina específica no plasma e causa aglutinação das células. Quando um antígeno específico é injetado no corpo de um animal, estimula a , produção de um anticorpo correspondente.

 

Ø  Aguti. Coloração acinzentada do pêlo de animais, resultante de bandas claras e escuras  alternadas nos pêlos.

 

Ø  Albinismo. Ausência de pigmento na pele, cabelo e olhos de um animal. Ausência de clorofila nas plantas.

 

Ø  Alcaptonúria. Doença metabólica hereditária. Os alcaptonúricos excretam quantidades excessivas de ácido homogentísico (alcaptona) na urina.

 

Ø  Alelo (alelomorfo); adjetivo, alélico (alelomórfico). Membro de um par ou série de alelos alternativos que ocorre em determinado loco num cromossomo. Os alelos são representados pelo mesmo símbolo básico (por exemplo, D, para alto e d para anão). V. Múltiplos, alelos.

 

Ø  Aleurona. Proteína que ocorre em forma de minúsculos grãos no endosperma de sementes maduras.

 

Ø  Aleurona, camada. Camada externa de células diferenciadas do endosperma (as células nessa camada estão cheias de grãos de aleurona).

 

Ø  Alopoliplóide. POliplóide que possui co juntos cromossômicos de diferentes origens, tais como espécies diferentes. Poliplóide contendo conjuntos cromossômicos geneticamente diferentes derivados de duas ou mais espécies.

 

Ø  Alotetraplóide. Organismo com quatro genomas derivados da hibridização de diferentes espécies. Comumente, nas formas que s~ tornam estabelecidas, dois dos quatro genomas são de uma espécie, sendo os outros dois de outra espécie.

 

Ø  Ambiente. Conjunto das condições e influências externas que afetam a vida e o desenvolvimento de um organismo.

 

Ø  Aminoácido. Tipo de composto orgânico contendo o grupamento amina (NH2) e o grupamento carboxila (COOH). Os aminoácidos são os blocos de construção das proteínas. Entre os aminoácidos mais comuns estão a alanina, prolina, treonina, histidina, lisina, glutamina, fenilalanina, triptofano, valina, arginina, tirosina e leucina.

 

Ø  Âmnio. Líquido encontrado na bolsa amniótica em que se desenvolve o embrião em  vertebrados superiores.

 

Ø  Amniocentese. Técnica para diagnóstico de anomalias genéticas no útero. Colhe-se o líquido amniótico de uma gestante. O conteúdo químico do líquido é examinado para diagnóstico~ de algumas doenças. As células são cultivadas e os cromossomos metafásicos examinados para a detecção de irregularidades cromossômicas (por exemplo, a síndrome de  Down).

 

Ø  Amniótico, líquido. Conteúdo líquido da  bolsa amniótica de vertebrados superiores contendo células com características cromossômicas do embrião (e não da mãe). O líquido e as células são usados para o diagnóstico de anomalias genéticas do embrião ou feto.

 

Ø  Amorfo. Alelo mutante que tem pouco ou nenhum efeito na expressão de uma característica.

 

Ø  Anáfase. Etapa da divisão nuclear durante a qual os cromossomos-filhos passam da placa equatorial para os pólos opostos da célula (para os extremos do fuso). A anáfase sucede a metáfase e precede a telófase.

 

Ø  Andrógeno. Substância com atividade a hormonal masculina nos vertebrados.

 

Ø  Anemia. Condição anormal caracterizadas por palidez, fraqueza e falta de ar, resultante de deficiência de hemoglobina ou número reduzido de eritrócitos.

 

Ø  Aneuplóide ou heteroplóide. Organismo ou célula possuindo um número de cromossomos n que não é um múltiplo exato do número básico (n) ou monoplóide; hiperplóide, maior (por exemplo, 4n + lj; hipoplóide, menor (por exemplo, 4n - 1).

 

Ø  Anfidiplóide. Espécie ou tipo de planta derivada da duplicação de cromossomos do híbrido de F1, de duas espécies; um alopoliplóide. Num anfidiplóide as duas espécies são conhecidas, enquanto em outros alopoliplóides elas podem não ser conhecidas.

 

Ø  Anômalo, gameta. Gameta irregular e normalmente incompatível, com números cromossômicos diferentes dos normalmente produzidos pelos membros da espécie.

 

Ø  Antera. Parte masculina de uma flor na qual o pólen é produzido.

 

Ø  Anticódon. Trinca de bases em uma molécula de RNA transportador que é complementar à trinca de bases de um códon específico no RNA mensageiro.

 

Ø  Anticorpo. Substância num líquido ou tecido do corpo que age antagonicamente a uma substância estranha (antígeno).

 

Ø  Antígeno. Substância - normalmente uma proteína - que estimula a produção de anticorpos quando introduzida num organismo vivo.

 

Ø  Anti-hemofílica, globulina. Globulina sangüínea que reduz o tempo de coagulação do sangue hemofílico.

 

Ø  Antocianina. Pigmento glicosídico das plantas. As antocianinas variam em cor do vermelho ao azul.

 

Ø  Antoxantina. Componente de um grupo de pigmentos amarelos encontrados especialmente nas plantas.

 

Ø  Apomixia. Desenvolvimento de uma planta a partir de um óvulo sem fertilização ou fusão com o núcleo de pólen. O ovo pode ser reduzido normalmente (haplóide) ou, mais amiúde, através de uma falha da divisão reducional, pode permanecer diplóide

 

Ø  Asco, plural, asci. Saco reprodutivo no estágio sexual de um tipo de fungo (Ascomicetos) no qual são produzidos os ascosporos.

 

Ø  Ascosporo. Um dos esporos contidos no asco de certos fungos tais como Neurospora. Após a seqüência meiótica, cada asco ou saco contém oito ascosporos.

 

Ø  Assexuada, reprodução. Qualquer processo de reprodução que não envolva a formação e união de gametas dos dois sexos.

 

Ø  Assinapse. Falta total ou parcial de pareamento dos cromossomos homólogos durante a prófase meiótica; falta de formação de quiasma, resultando em alta freqüência de univalentes.

 

Ø  Atavismo. V. Reversão.

 

Ø  ATP. Trifosfato de adenosina; composto rico em energia que promove determinadas atividades na célula.

 

Ø  Atrofia. Diminuição em tamanho ou perda  funcional de um órgão ou tecido.

 

Ø  Autofertilização. Pólen de uma determinada planta fertilizando os óvulos da mesma planta. As plantas fertilizadas desse modo são ditas autofertilizadas.

 

Ø  Autopoliplóide. Poliplóide que possui vários conjuntos cromossômicos (genomas)  idênticos ou quase idênticos. Uma espécie poliplóide com genomas derivados da mesma  espécie original.

 

Ø  Auto-radiografia. Fotografia preparada pela marcação de uma substância tal como  o DNA com material radioativo como a timidina tritiada, permitindo a produção de imagem pela radiação emitida sobre um filme durante determinado período de tempo.

 

Ø  Auto-sexualidade. Método para distinguir o sexo de pintos recém-nascidos; consiste na introdução, no estoque de cruzamento, de genes marcadores que produzem um fenótipo  visível (por exemplo, pelagem atrasada) no macho ou na fêmea em idade precoce.

 

Ø  Autossomo. Qualquer cromossomo que não seja um cromossomo sexual.

 

Ø  Auxótrofo. Organismo mutante (bactéria) que não crescerá num meio mínimo, requerendo a adição de um fator de crescimento.

 

Ø  Axonema. O filamento central num conjunto de fibrilas de um cílio ou flagelo.

 

Ø  Bacteriófago. Vírus que ataca bactérias. Tais vírus são chamados bacteriófagos porque destroem as bactérias hospedeiras.

 

Ø  Balanceado, letal. Genes letais no mesmo par de cromossomos que permanecem em repulsão devido a uma ligação ou supressão próxima de crossing over. Apenas os heterozigotos para ambos os pares de genes sobrevivem.

 

Ø  Balanceado, polimorfismo. Dois ou mais tipos de indivíduos mantidos na mesma população.

 

Ø  Basal, corpúsculo. Pequeno grânulo ao qual se liga um cílio ou um flagelo.

 

Ø  Binomial, expansão. Multiplicação exponencial de uma expressão que consiste em dois termos ligados por um sinal + ou -, tal como (a + b)n.

 

Ø  Biometria. Aplicação de métodos estatísticos ao estudo de problemas biológicos.

 

Ø  Biótipo. Raça ou linhagem fisiologicamente distinta dentro de uma espécie morfológica. População de indivíduos com constituição genética idêntica. Um biótipo pode ser feito de homozigotos ou de heterozigotos, dos quais apenas o primeiro deverá reproduzir-se.

 

Ø  Bipartida, estrutura (cromossomo). Estrutura possuindo duas partes correspondentes.

 

Ø  Bivalente. Um par de cromossomos pareados ou associados que podem ou não ter sofrido duplicação para formar um grupo de quatro cromátides.

 

Ø  Blastômero. Qualquer uma das células formadas nas primeiras divisões de clivagem na embriologia animal.

 

Ø  Blástula. Estágio de desenvolvimento embrionário inicial após a mórula; tipicamente, estágio esférico de uma só camada.

 

Ø  Capa, partículas. Partículas citoplasmáticas auto-reprodutíveis contendo DNA em certas linhagens de Paramecium aurelia. Elas  controlam uma substância tóxica, a paramecina, que é liberada no meio de cultura e mata os paramécios sensíveis. O gene nuclear K é indispensável para a manutenção de capa no citoplasma de killers.

 

Ø  Caráter (contração da palavra característica). Um dos muitos detalhes de estrutura, forma, substância ou função que compõem um dado organismo. Os caracteres mendelianos representam os produtos finais do desenvolvimento, durante os quais todo o complexo de genes interage com ele próprio e com o ambiente.

 

Ø  Carcinógeno. Substância capaz de induzir câncer em um organismo.

 

Ø  Cariótipo. Aspecto dos cromossomos metafásicos de um indivíduo ou espécie; tamanho, forma e morfologia comparativos dos diferentes cromossomos.

 

Ø  Carotenóide. Pigmento amarelo ou vermelho encontrado em plantas e gordura de animais.

 

Ø  Centríolo. Grânulo central de muitas células animais; parece ser o princípio ativo do centrossomo e sofre duplicação antes da divisão do próprio centrossomo.

 

Ø  Centrômero, cinômero ou cinetócoro. Região de ligação das fibras a um cromossomo.

 

Ø  Centrossomo. Corpúsculo citoplasmático autopropagante amiúde presente em células animais e de plantas superiores mas ausente em plantas floríferas; consiste em um centríolo e às vezes uma centrosfera (quando inativo) ou áster (quando ativo); localiza-se em 446 cada pólo do fuso durante o processo de divisão nuclear (mitose).

 

Ø  Chalconas. Componente de um grupo pigmentos amarelos nas plantas.

 

Ø  Cílio; plural, cílios; adjetivo, ciliado. Estruturas locomotoras semelhantes a cabelos encontradas em algumas células; estrutura locomotora de um protozoário ciliado.

 

Ø  Cinetócoro. V. Centrômero.

 

Ø  Cinetossomo. Corpúsculo granular da base de um flagelo ou cílio.

 

Ø  Cis. V. Dupla ou disposição cis.

 

Ø  Cistron. Unidade funcional em um DNA; definição funcional de um gene. Um cistron no DNA especifica um cadeia polipeptíca na síntese proteica.

 

Ø  Citocinase. Divisão citoplasmática e outras  alterações excluindo a divisão nuclear, que é  parte de uma mitose ou meiose.

 

Ø  Citogenética. Área da biologia que estudasi cromossomos e suas implicações na genética Citologia. Estudo da estrutura e funcionamento da célula.

 

Ø  Citoplasma. Protoplasma de uma célula exterior ao núcleo no qual se localizam as organelas celulares (mitocôndrias, plastídeos etc.). Todas as partes vivas da célula, excluindo o núcleo.

 

Ø  Citoplasmática, herança. Transmissão hereditária dependente do citoplasma ou de estruturas no citoplasma em vez de genes nucleares; herança extracromossômica. Exemplo: As características dos plastos em plantas podem ser herdadas por um mecanismo inpendente dos genes nucleares.

 

Ø  Citosina. Base piirimidínica encontrada RNA e DNA.

 

Ø  Clone. Todos os indivíduos derivados reprodução vegetativa de um único indivíduo original.

 

Ø  Cloroplasto. Estrutura verde no citoplasma das plantas que contém clorofila e no qual é sintetizado o amido. Um tipo de herança citoplasmática independente dos genes nucleares tem sido associado a essas estruturas citoplasmáticas.

 

Ø  Condomiantes, genes. Alelos, cada um dos quais produzindo um efeito independente quando em heterozigose.

 

Ø  Codon. Conjunto de três nucleotídios adjacentes que vão codificar um aminoácido (ou terminação de cadeia).

 

Ø  Coenzima. Substância necessária para atividade de uma enzima

 

Ø  Coincidência. A proporção de crossing-overs duplos observados e previstos com base na probabilidade da ocorrência independente; expressa-se em fração decimal.

 

Ø  Colchicina. Alcalóide utilizado como agente bloqueador da formação do fuso acromático, interrompendo a mitose.                       

 

Ø  Colinearidade. Seqüência de nucleotídios        em um cistron correspondente à ordem dos polipeptídios por ele especificados.                        

 

Ø  Competência. Capacidade de uma célula         bacteriana para incorporar DNA e se tornar geneticamente transformada.

 

Ø  Complementação, mapa de. Ilustração de       uma série de mutantes num segmento cromossômico apresentando mutantes complementares entre si como linhas não superpostas e mutantes não complementares como linhas contínuas e superpostas.

 

Ø  Complementação, teste (teste cis-trans). Introdução de dois cromossomos mutantes na mesma célula para determinar se as duas mutações ocorreram no mesmo gene. Se o fenótipo for selvagem, cada cromossomo complementa o defeito do outro e os genes podem ser descritos na disposição trans (a+/+b). Se as mutações forem alélicas, expressar-se-á um fenótipo mutante, e o genótipo do híbrido    poderá ser descrito ab/++.

 

Ø  Complementação, unidade de. Subunidade do mapa de complementação de um cistron, determinada por um teste de complementação.               

 

Ø  Complementares, genes. Genes que possuem efeito fenotípico similar quando estão separados, mas que em conjunto interagem na produção de um caráter diferente. Se dois desses genes forem complementares para um efeito dominante, haverá uma proporção de 9:7 na F2; se forem complementares para um na efeito recessivo, haverá uma proporção de e     15: 1 na F2.

 

Ø  Concordância. Identidade de pares de grupos para um determinado caráter - por exemplo, gêmeos idênticos, ambos expressando a síndrome de Down.

 

Ø  Condriossomos. V. Mitocôndria.        

 

Ø  Condrodistrofia. Característica humana            caracterizada por crescimento anormal da cartilagem nas extremidades e ao longo dos  ossos compridos.

 

Ø  Condrodistrófica, criança. Criança com anomalia hereditária dos ossos.

 

Ø  Conídio. Esporo assexual produzido por uma hifa especializada em certos fungos.

 

Ø  Conjugação. União de células sexuais (gametas) ou organismos unicelulares durante a fertilização; em E. coli, transferência irreversível de material genético de um doador ("macho") para um receptor ("fêmea").

 

Ø  Constitutiva, enzima. Enzima produzida em quantidades fixas, seja qual for a sua necessidade. (Cf. Indutível e Repressível, enzimas.)

 

Ø  Contínua, variação. Variação não representada por classes distintas. São necessárias  gradações individuais e medidas para análise; o contrário de variação descontínua. Em geral, genes múltiplos ou poligenes são responsáveis por este tipo de variação.

 

Ø  Coordenada, repressão. Controle de genes : estruturais em um operon por um único gene operador.

 

Ø  Copolímeros. Misturas consistindo em  mais de um polímero. Exemplo: Polímeros de  dois tipos de bases orgânicas tais como uracil  e citosina (poli-UC) têm sido combinados para estudos de codificação genética.

 

Ø  "Copy choice". Explicação para o crossing over, inicialmente sugerida por J. Belling em 1930; supõe que o crossing over ocorra durante o processo de duplicação cromossômica. A duplicação ou cópia prossegue em parte ao longo de um homólogo e em parte ao longo do outro.

 

Ø  Covalente, ligação. Ligação na qual um par de elétrons é igualmente partilhado por prótons em dois átomos adjacentes.

 

Ø  Cromátide. Um dos dois filamentos idênticos resultantes da autoduplicação de um  cromossomo durante a mitose ou meiose. Um  dos quatro filamentos que compõem um bivalente no final da prófase meiótica.

 

Ø  Cromatina. Substância nuclear que se tinge em corantes básicos e se torna incorporada nos cromossomos; é assim chamada pela rapidez com que se cora com determinado corantes (cromaticidade).

 

Ø  Cromatografia. Método para a separação identificação dos componentes de uma mistura de moléculas que apresentam propriedades químicas e físicas semelhantes.

 

Ø  Cromocentro. Corpúsculo produzido pela fusão de regiões heterocromáticas dos autossomos e cromossomos Y nas preparações de glândulas salivares de certos Diptera.

 

Ø  Cromômeros. Pequenos corpúsculos descritos por Belling, que os identificou pelo tamanho característico e disposição linear no  cromossomo.

 

Ø  Cromonema; plural, cromonemata. Filamento opticamente unitário formando uma estrutura axial dentro de cada cromossomo.

 

Ø  Cromossômica, aberração. Disposição anormal de partes de um cromossomo causada por quebra e reunião cromossômica.

 

Ø  Cromossomos. Estruturas nucleoproteicas microscopicamente observáveis que se coram por corantes básicos durante a divisão celular; transportam os genes que estão dispostos  em ordem linear. Cada espécie tem um número cromossômico característico.

 

Ø  Crossing over. Processo inferido geneticamente pela nova associação de genes ligados e demonstrado citologicamente pelas novas  associações de partes dos cromossomos. Resulta em uma troca de genes, portanto produz combinações diferentes das encontradas nos progenitores. A expressão "crossing over genético" pode ser aplicada a novas combinações gênicas. (V. Recombinação).

 

Ø  Crossing over, unidade de. Uma freqüência de troca de 1 por cento entre dois pares de genes ligados; 1 por cento de crossing over é igual a uma unidade no mapa de ligação.

 

Ø  Cruzado, cruzamento. Cruzamento entre membros de duas raças ou espécies diferentes.

 

Ø  Cruzamento-teste. Retrocruzamento com o  progenitor recessivo ou cruzamento entre indivíduos geneticamente desconhecidos com  uma característica recessiva-teste para determinar se o indivíduo em questão é heterozigoto ou homozigoto para um determinado  alelo. Usado também como teste de ligação.

 

Ø  Deficiência (deleção). Ausência de segmento de um cromossomo envolvendo um ou mais genes.

 

Ø  Deme. Grupo local de plantas ou animais que se reproduzem.

 

Ø  Deriva genética ao acaso. Alterações na  freqüência gênica de populações pequenas, causadas por flutuações ao acaso. Conhecida como "efeito Sewall Wright".

 

Ø  Descontínua, variação. Classes distintas  tais como vermelho x branco, baixo x alto.  (Cf. Contínua, variação.)

 

Ø  Desvio. Quando usado em estatística, a variação de um número previsto.

 

Ø  Determinação. Processo pelo qual partes de embrião se tornam capazes de desenvolvimento em apenas um tipo de tecido ou órgão adulto.

 

Ø  Diacinese. Etapa da meiose anterior à metáfase I, na qual os bivalentes estão encurtados e espessados.

 

Ø  Dicêntrico, cromossomo. O que possui dois centrômeros.

 

Ø  Diferenciação. Modificação das diferentes partes do corpo para funções determinadas durante o desenvolvimento do organismo.

 

Ø  Diíbrido. Indivíduo heterozigoto em relação a dois pares de alelos. Produto de cruzamento entre progenitores homozigotos que diferem em relação a duas características.

 

Ø  Dímero. Composto possuindo a mesma composição percentual de outro, mas com o dobro do peso molecular; o que se formou por polimerização.

 

Ø  Dimorfismo. Duas formas diferentes em um grupo, determinadas por características tais como sexo, tamanho ou coloração.

 

Ø  Dióica, planta. Planta unissexuada; cada planta é macho ou fêmea. (Cf. Monóica, planta.)

 

Ø  Diplóide. Organismo ou célula com dois conjuntos cromossômicos (2n) ou dois genomas. Os tecidos somáticos de plantas e animais superiores são normalmente diplóides na constituição cromossômica, em contraste com os gametas haplóides (monoplóides).

 

Ø  Diplonema, adj. diploteno. Estágio da prófase da meiose, seguinte ao paquíteno mas anterior à diacinese, no qual os cromossomos estão visivelmente duplicados; estágio caracterizado pela repulsão dos bivalentes pelos centrômeros, resultando na formação de alças.

 

Ø  Discordância. Dessemelhança de pares ou grupos para determinada característica - por exemplo, gêmeos idênticos com cor dos olhos diferente.

 

Ø  Disgênico. Situação que tende a ser prejudicial para as qualidades hereditárias das gerações futuras. (Cf. Eugênico.)

 

Ø  Disjunção. Separação de cromossomos homólogos durante a anáfase da mitose meiose. (V. Não-disjunção.)

 

Ø  Dissômico. V. Monossômico.

 

Ø  Distinguível, híbrido. Híbrido no qual se manifesta uma herança intermediária (isto é, a combinação heterozigótica é fenotipicamente distingüível).

 

Ø  Ditipo. Uma tétrade que contém dois tipos   de produtos meióticos - por exemplo, 4AB e 4ab.

 

Ø  Dizigóticos, gêmeos. Gêmeos fraternos ou resultantes de dois zigotos.

 

Ø  DNA. Ácido desoxirribonucleico, material químico do qual se compõem os genes portadores de informação.

 

Ø  DNase. Qualquer enzima que hidrolisa o DNA.

 

Ø  Dominância. Aplica-se a um membro de um par de genes alelos que tem a capacidade de se manifestar totalmente sem a expressão do outro membro. Caráter hereditário manifestado por um gene em estado homozigótico ou heterozigótico.

 

Ø  Dominância, influenciada pelo sexo. A expressão dominante depende do sexo do indivíduo (por exemplo, chifres em carneiro são dominantes nos machos e recessivos nas fêmeas).

 

Ø  Dupla ou disposição cis. Condição da herança na qual um indivíduo heterozigoto para dois pares de genes recebe os dois dominantes de um progenitor e os dois recessivos do outro progenitor (por exemplo, AABB x aabb). Comparar com Repulsão.

 

Ø  Duplicação. Ocorrência de um segmento mais de uma vez em um mesmo cromossomo ou genoma.

 

Ø  Ectoderma. Camada celular externa de um embrião animal que dá origem à pele e ao sistema nervoso.

 

Ø  Eletroforese. Migração de partículas suspensas em um campo elétrico.

 

Ø  Embrião. Organismo jovem nos primeiros  estágios de desenvolvimento; no homem, primeiro período no útero.

 

Ø  Embrionário, saco. Espaço grande e de paredes finas no óvulo da semente da planta, no qual se desenvolve o ovo e, após a fertilização, o embrião; o gametócito feminino maduro dos vegetais superiores.

 

Ø  Endocruzamento. Cruzamento entre indivíduos aparentados.

 

Ø  Endoderma. Camada mais interna de um embrião; dá origem ao tubo digestivo.

 

Ø  Endogenoto. Parte do cromossomo bacteriano homóloga a um fragmento de genoma (exogenoto) transferido da célula doadora para a receptora na formação de um merozigoto.

 

Ø  Endomitose. Duplicação de cromossomos sem divisão do núcleo, resultando em aumento do número de cromossomos nas células, ou endopoliploidia. Os filamentos cromossômicos se separam, mas as células não se dividem.

 

Ø  Endonuclease. Enzima que parte os filamentos do DNA, e está, portanto, envolvida na replicação e recombinação do DNA.

 

Ø  Endoplasmático, retículo. Canais citoplasmáticos aos quais os ribossomos estão aderidos.

 

Ø  Endopoliploidia. Ocorrência de células em organismos diplóides contendo múltiplos do genoma 2n (por exemplo, 4n, 8n etc.).

 

Ø  Endosperma. Tecido nutritivo que cresce  no saco embrionário de muitos angiospermas.  Normalmente surge após a fertilização dos  núcleos primários do endosperma do saco  embrionário por um dos dois gametas masculinos. Na maioria dos organismos diplóides o endosperma é triplóide (3n), mas em alguns - por exemplo, o lírio - o endosperma é 5n.

 

Ø  Enzima. Proteína que acelera uma reação química específica num sistema vivo.

 

Ø  Epigenesista. Aquele que encara o desenvolvimento embrionário como um processo gradativo desde um zigoto relativamente indiferenciado até um adulto complexo.

 

Ø  Epissomo. Elemento genético que pode estar presente ou ausente em diferentes células associadas a um cromossomo ou independentes no citoplasma. Exemplo: Fator fertilidade (F) em E. coli.

 

Ø  Epistasia. Supressão da ação de um gene ou genes por um gene ou genes não alelos aos suprimidos. Os suprimidos são ditos hipostáticos. Distingue-se da dominância, que se refere a membros de um par de alelos.

 

Ø  Equacional ou homotípica, divisão. Divisão semelhante à mitose, que é normalmente a segunda divisão na meiose; mitose somática e  divisão não reducional da meiose.

 

Ø  Equatorial, placa. Figura formada pelos  cromossomos no centro (plano equatorial) do fuso durante a mitose.

 

Ø  Espécie. Populações naturais que se reproduzem entre si e que estão reprodutivamente isoladas de outros grupos semelhantes.

 

Ø  Espermatozóide. Célula germinativa masculina madura.

 

Ø  Espermátides. As quatro células formadas pelas divisões meióticas na espermatogênese. As espermátides transformam-se em espermatozóides maduros.

 

Ø  Espermatócito ou célula-mãe do espermatozóide. A célula que sofre duas divisões de meiose (espermatogênese) para formar quatro espermátides; o espermatócito é primário antes de completar a primeira divisão meiótica e secundário após completar a segunda divisão meiótica.

 

Ø  Espermatogênese. Processo pelo qual ocorre a maturação de gametas (espermatozóides) do macho.

 

Ø  Espermatogônia. Célula germinativa masculina primordial capaz de se dividir por mitose para produzir mais espermatogônias. Uma espermatogônia pode entrar em fase de crescimento e dar origem a um espermatócito primário.

 

Ø  Espermiogênese. Formação de espermatozóides a partir de espermátides; a parte da espermatogênese que se segue às divisões meióticas dos espermatócitos.

 

Ø  Esporo. Unidade de protoplasma capaz de se desenvolver assexuadamente em um novo indivíduo nas plantas superiores; produto haplóide da meiose que dá origem a gametas masculinos ou femininos.

 

Ø  Esporócito. Célula-mãe dos esporos de uma planta.

 

Ø  Esporófito. Geração esporofítica no ciclo vital de plantas, normalmente diplóide.

 

Ø  Esporogênese. Formação do esporo ou elemento reprodutivo nas plantas.

 

Ø  Estame. Parte masculina da flor; inclui as anteras produtoras de pólen e o filamento.

 

Ø  Estatística. Valor baseado em amostra ou amostras de uma população do qual se pode obter uma estimativa ou parâmetro dessa população.

 

Ø  Esterilidade. Incapacidade de deixar descendência.

 

Ø  Estigma. Parte feminina da flor que recebe o pólen.

 

Ø  Estilo. Parte do pistilo entre o estigma e o ovário de uma flor através do qual cresce o tubo polínico.

 

Ø  Estrogênio. Hormônio feminino ou composto produtor de estro.

 

Ø  Estrutural, gene. Gene que controla a produção de proteínas determinando a seqüência de aminoácidos. (V. Operador e Regulador, gena.)

 

Ø  Eucarioto. Membro de um grande grupo de organismos superiores compostos de células com núcleos verdadeiros envoltos por membrana nuclear. Estes organismos sofrem meiose. (Cf. Procarioto.)

 

Ø  Eucromatina. Partes dos cromossomos que transportam genes mendelianos e possuem propriedades de coloração características. A maior parte dos cromossomos da glândula salivar de Drosophila é eucromatina. (Cf. Heterocromatina.)

 

Ø  Eugenia. Ciência que visa a aprimorar as qualidades da espécie humana; aplicação dos princípios da genética ao aprimoramento da humanidade.

 

Ø  Eugênico. Estado que tende a favorecer as qualidades hereditárias das gerações futuras na espécie humana. (Cf. Disgênico.)

 

Ø  Euplóide. Organismo ou célula que possui um número de cromossomos que é um múltiplo exato do número monoplóide (n) ou haplóide. Termo usado para identificar diferentes níveis em séries haplóides: diplóide, triplóide, tetraplóide etc. (Cf. Heteroplóide e Aneuplóide).

 

Ø  Exogenoto. Fragmento cromossômico homólogo a um endogenoto doado a um merozigoto.

 

Ø  Exonuclease. Enzima que digere DNA, começando pelas extremidades dos filamentos.

 

Ø  Expressividade. Grau de manifestação de caráter controlado por um gene. Um determinado gene pode produzir vários graus de expressão em diferentes indivíduos.

 

Ø  Extracromossômicas. Estruturas que não são constituintes dos cromossomos; unidades de DNA no citoplasma que controlam a herança citoplasmática.

 

Ø  F1. Primeira geração. A primeira geração de descendentes de um dado cruzamento.

 

Ø  F2. Segunda geração produzida por cruzamento inter se ou autofecundação da F1. O "neto" de um cruzamento. O termo é usado indiscriminadamente para indicar qualquer prole de segunda geração de um determinado cruzamento, mas em experimentos genéticos controlados indica o cruzamento de indivíduos da F1, (ou equivalente).

 

Ø  F, fator. Fator de fertilidade numa bactéria. Na presença de F+ uma célula bacteriana,  funciona como macho.

 

Ø  Falciforme, anemia. Anormalidade sangüínea hereditária produzida por uma hemoglobina defeituosa. As hemácias tomam a forma de meia-lua sob tensão reduzida de oxigênio.

 

Ø  Fago. V. Bacteriófago.

 

Ø  Fenilalanina. V. Aminoácido.

 

Ø  Fenilcetonúria. Distúrbio metabólico que resulta em retardo mental. É transmitida como recessiva mendeliana e deve ser tratada logo após o nascimento por dieta especial.

 

Ø  Fenocópia. Organismo cujo fenótipo (mas não genótipo) foi alterado pelo ambiente assemelhando-se ao fenótipo de um organismo diferente (mutante).

 

Ø  Fenogrupo. Termo usado para descrever um grande número de respostas antigênicas associadas a determinado locus. Em gado, muitas respostas antigênicas supostamente determinadas por alelos têm sido associadas ao locus B.

 

Ø  Fenótipo. Característica de um indivíduo, observada ou identificável por outros métodos (por exemplo, a altura nas ervilhas, o daltonismo ou o tipo sangüíneo no homem). Indivíduos do mesmo fenótipo podem ser semelhantes sem se reproduzirem da mesma maneira.

 

Ø  Fertilidade. Capacidade de deixar descendência.

 

Ø  Fertilização. Fusão de um gameta masculino (espermatozóides) com um gameta feminino (óvulo), para formar um zigoto.

 

Ø  Fetal, hidropisia. Edema do recém-nascido causado por incompatibilidade entre uma mãe Rh-negativa e seu feto Rh-positivo durante a gestação.

 

Ø  Feto. Estágio pré-natal de um animal vivíparo entre o estágio embrionário e o nascimento. No homem, os sete meses que antecedem o nascimento.

 

Ø  Filial. V. F1 e F2.

 

Ø  Flagelo; adjetivo, flagelado. Organela de  locomoção em certas células; estruturas locomotoras dos protozoários flagelados.

 

Ø  Freemartin. Novilho feminino sexualmente não desenvolvido que nasceu ligado a um macho.

 

Ø  Fundador, princípio do. Uma população recentemente isolada logo diverge da população original por erros de amostragem. As populações parental e filha operam em diferentes conjuntos gênicos.

 

Ø  Gameta. Célula reprodutiva madura, masculina ou feminina (espermatozóide ou óvulo).

 

Ø  Gametócitos. Fase do ciclo vital de uma planta em que se fabricam os gametas; as células têm n cromossomos.

 

Ø  Gametogênese. Formação de gametas.

 

Ø  Gástrula. Embrião animal em início, consistindo de duas camadas de células; estágio embriológico que ocorre depois da gástrula.

 

Ø  Gêmeos. Dois indivíduos que nasceram ao mesmo tempo.

 

Ø  Gêmeos idênticos - do mesmo óvulo fertilizado.

 

Ø  Gêmeos fraternos - de diferentes óvulos fertilizados.

 

Ø  Gene. Determinante hereditário particulado; unidade de herança; unidade de DNA; localizado em um ponto fixo do cromossomo.

 

Ø  Genética. Ciência da hereditariedade e variação.

 

Ø  Genética, carga. Proporção pela qual a adaptabilidade de um genótipo ótimo é diminuída por genes deletérios; expressa-se em equivalentes letais ou "mortes genéticas". Na população humana a carga genética foi estimada por Muller como de quatro equivalentes letais ou genes recessivos que são letais em homozigose.

 

Ø  Genética, deriva. V. Deriva genética ao acaso.

 

Ø  Genético, equilíbrio. Condição em um grupo de organismos que se reproduzem na qual determinadas freqüências gênicas permanecem constantes através de gerações sucessivas.

 

Ø  Gênica, freqüência. Proporção de um alelo representado numa população.

 

Ø  Gênico, conjunto. Total dos diferentes alelos ou informação genética dos membros de uma população em um determinado tempo.

 

Ø  Gênico, fluxo. A intromissão de genes de uma população em outra por meio de migração, podendo resultar em alterações na freqüência gênica.

 

Ø  Genoma. Conjunto completo de cromossomos (portanto, de genes) herdados como uma unidade de um progenitor.

 

Ø  Genótipo. A constituição genética expressa e latente de um organismo (por exemplo, Dd ou dd). Indivíduos do mesmo genótipo se reproduzem igualmente. (Cf. Fenótipo).

 

Ø  Germoplasma. Material germinativo ou base física da hereditariedade. A soma total do DNA.

 

Ø  Germinativa, célula. Célula reprodutiva capaz de, quando madura, ser fertilizada e reproduzir um organismo inteiro.

 

Ø  Ginandromorfo. Indivíduo no qual uma parte do corpo é masculina e outra é feminina; um mosaico sexual.

 

Ø  Globulinas. Proteínas comumente encontradas no sangue, insolúveis em água e solúveis em soluções salinas. As globulinas alfa, beta e gama podem ser distinguidas no soro humano. As gamaglobulinas são importantes no desenvolvimento da imunidade às doenças.

 

Ø  Gônada. Glândula sexual (por exemplo, ovário ou testículo).

 

Ø  Gradativo, alelismo. Conceito de uma série de alelos com defeitos gradativos na mesma característica.

 

Ø  Guanina. Base purínica encontrada no DNA e RNA.

 

Ø  Haplóide ou monoplóide. Organismo ou célula possuindo apenas um conjunto completo de cromossomos ou genoma (n).

 

Ø  Haptoglobina. Proteína do soro, alfaglobulina no sangue.

 

Ø  Hardy-Weinberg, equilíbrio de. Relação matemática entre freqüências gênicas e freqüências genotípicas em populações. No equilíbrio as freqüências genotípicas das classes são p2 (AA), 2pq(Aa) e q2{aa).

 

Ø  Hélice. Qualquer estrutura em forma de espiral. O modelo de Watson e Crick do DNA tem a forma de uma dupla hélice.

 

Ø  Hemizigoto. Condição na qual apenas um alelo de um par está presente, como na herança ligada ao sexo, ou no resultado de uma deleção.

 

Ø  Hemofilia. Tendência a sangrar livremente a partir de um ligeiro ferimento; condição hereditária dependente de um gene recessivo ligado ao sexo.

 

Ø  Hemoglobina. Proteína conjugada composta contendo ferro, localizada nos eritrócitos dos vertebrados; importante no transporte de oxigênio às células do corpo.

 

Ø  Hemolinfa. Mistura de sangue e outros líquidos na cavidade corporal de um invertebrado.

 

Ø  Herdabilidade. Grau pelo qual determinado caráter é controlado pela herança.

 

Ø  Hereditariedade. Semelhança entre indivíduos relacionados pela descendência; transmissão de caracteres dos pais aos filhos.

 

Ø  Hermafrodita. Indivíduo com órgãos reprodutivos masculinos e femininos. V. Monóica, planta.

 

Ø  Heterocário. Hifa de fungo com dois núcleos de diferentes genótipos; os núcleos não se fundem mas se dividem independente e simultaneamente à medida que novas células se formam.

 

Ø  Heterocromatina. Cromatina que se cora diferencialmente e funciona diferentemente da eucromatina que contém genes mendelianos. Nas preparações salivares de Drosophila a heterocromatina inclui a maior parte do cromocentro do cromossomo Y. A região organizadora de nucléolo, sítio da síntese de RNA ribossômico, é rodeada por heterocromatina.

 

Ø  Heterocromatinização. Transformação citológica da eucromatina em  heterocromatina.

 

Ø  Heterogamético, sexo. Produtor de gametas diferentes, especialmente com relação ao cromossomo sexual. Nas espécies em que o macho é XY, este é heterogamético e a fêmea XX é homogamética.

 

Ø  Heteronucleação. Controle do desenvolvimento de uma parte do corpo por um molde superposto a um padrão genético básico. Os microtúbulos separados de um cílio, por exemplo, podem ser reunidos experimentalmente, mas ficarão dispostos de acordo com o padrão do molde presente.

 

Ø  Heteropicnose; adjetivo, heteropicnótico. Propriedade de alguns cromossomos, ou de suas partes, de permanecerem mais densos e se corarem mais intensamente durante o ciclo nuclear do que outros cromossomos ou suas partes.

 

Ø  Heteroplóide qu aneuplóide. Organismo caracterizado por um número cromossômico diferente do número haplóide (monoplóide) ou diplóide (2n + 1 ou 2n - 1). V. Euplóide.

 

Ø  Heterose. Superioridade dos genótipos heterozigotos com relação a um ou mais caracteres em comparação com os homozigotos correspondentes.

 

Ø  Heterozigoto. Organismo com componentes diferentes de um determinado par ou série 1 de alelos, que em conseqüência produz gametas diferentes.

 

Ø  Hfr. Linhagem de bactéria Escherichia coli com alta freqüência de recombinação. O epissomo F está integrado ao cromossomo bacteriano.

 

Ø  Hibridização. Cruzamento de espécies, raças, variedades etc. entre plantas ou animais. Processo de formação de um híbrido por polinização cruzada de plantas ou por cruzamento de animais de espécies diferentes.

 

Ø  Híbrido. Prole de progenitores homozigotos que diferem em um ou mais genes.

 

Ø  Híbrido, vigor ou heterose. Crescimento e  vigor incomum de híbridos de progenitores  menos vigorosos.

 

Ø  Hidrocefalia. Aumento anormal da quantidade de líquido cerebral resultando em aumento da cabeça e outros sintomas.

 

Ø  Hifa. Filamento ramificado de um fungo.

 

Ø  Hipostasia. V. Epistasia.

 

Ø  Histona. Grupos de proteínas ricas em aminoácidos básicos. Podem funcionar na espiralização do DNA nos cromossomos e regular a atividade gênica.

 

Ø  Holândrico, gene. Gene transportado no cromossomo Y e, portanto, transmitido de pai para filho.

 

Ø  Homogamético, sexo. Produtor de gametas iguais. (Cf. Heterogamético, sexo.)

 

Ø  Homólogos, cromossomos. Cromossomos que se dispõem aos pares e de regra semelhantes em tamanho e forma, vindo um do progenitor masculino e outro do progenitor feminino.

 

Ø  Homozigoto. Organismo cujos cromossomos carregam membros idênticos de um determinado par de alelos. Os gametas são, por isso, todos iguais em relação a esse locus.

 

Ø  Hormônio ou secreção interna. Produto orgânico de células de uma parte do corpo, transportado pelos líquidos do corpo para outra parte, onde influencia a atividade ou serve como agente coordenador.

 

Ø  Idiograma. Representação diagramática dos cromossomos de um indivíduo ilustrando seu relativo tamanho e aspecto.

 

Ø  Imunizar. Induzir resistência a um parasita ou substância estranha.

 

Ø  Imunoglobulina. V. Globulinas.

 

Ø  Incompleta, dominância. Expressão de alelos heterozigotos diferentes dos progenitores, produzindo híbridos distintos.

 

Ø  Independente, combinação. Distribuição casual de genes para gametas que ocorrem quando os genes se localizam em cromossomos diferentes. A distribuição de um par de genes não é controlada por outros genes localizados em cromossomos não homólogos.

 

Ø  Indutível, enzima. Enzima sintetizada apenas na presença de um substrato que age como indutor.

 

Ø  Indutor. Substância de baixo peso molecular que aumenta a proporção de um repressor, assim diminuindo a repressão da síntese enzimática.

 

Ø  Inibidor. Qualquer substância ou objeto que retarda uma reação química. Um gene maior ou modificador que interfere numa reação.

 

Ø  Interfase. Etapa do ciclo celular na qual a célula não está se dividindo; etapa metabólica; estágio que se segue à telófase de uma divisão e se estende ao começo da prófase da próxima divisão.

 

Ø  Interferência. O crossing over em determinado ponto reduz a probabilidade de outro crossing over nas regiões adjacentes. Detecta-se pelo estudo de crossing de três ou mais genes ligados.

 

Ø  Intermediária, herança. Uma alternativa para a dominância na qual os heterozigotos se o distinguem de ambos os homozigotos.

 

Ø  Intersexo. Organismo que apresenta caracteres sexuais secundários intermediários entre macho e fêmea; um tipo que apresenta algumas características fenotípicas de machos e de fêmeas.

 

Ø  Inversão. Rearranjo de um grupo de genes em um cromossomo de tal modo que sua ordem no cromossomo esteja invertida.

 

Ø  Irmãos, cruzamento de. Cruzamento envolvendo dois ou mais indivíduos da mesma prole. Cruzamento irmão-irmã.

 

Ø  Isoaglutinogênio. Um antígeno, tal como o fator sangüíneo A ou B, que ocorre normalmente (por exemplo, em um indivíduo, sem estimulação artificial).

 

Ø  Isogênicos, estoques. Linhagens de organismos que são geneticamente uniformes; completamente homozigotos.

 

Ø  Leptonema; adjetivo, leptóteno. Estágio na  meiose que precede a sinapse, no qual os cromossomos aparecem como estruturas unifilamentares.

 

Ø  Letal, gene. Gene que torna inviável a expressão de um organismo ou célula que o possua corretamente disposto.

 

Ø  Ligação. Associação de genes fisicamente localizados no mesmo cromossomo. Esse grupo de genes ligados é chamado grupo de ligação.

 

Ø  Ligação, mapa de. Genes de determinada espécie colocados em ordem linear para mostrar suas posições relativas nos cromossomos.

 

Ø  Ligase. Enzima que junta dois segmentos de um filamento quebrado de dupla hélice do DNA.

 

Ø  Linha, cruzamento em. Endocruzamento de membros selecionados de gerações sucessivas para fixar características desejáveis.

 

Ø  Lise. Destruição de uma célula bacteriana pelo rompimento da sua membrana celular após infecção por um bacteriófago.

 

Ø  Lisogênicas, bactérias. As que possuem bacteriófagos temperados.

 

Ø  Locus; plural, loci. Posição fixa em um cromossomo ocupada por determinado gene ou por um de seus alelos.

 

Ø  Macromolécula. Uma grande molécula; termo usado para identificar moléculas de proteínas, ácidos nucléicos e outras moléculas grandes.

 

Ø  Mapa, unidades. Percentual de crossing over que representa uma unidade num mapa  de ligação.

 

Ø  Materno, efeito. Predeterminação pelos genes da mãe.

 

Ø  Materna, herança. Herança controlada por fatores extracromossômicos (por exemplo, citoplasmáticos).

 

Ø  Maturação. Formação de gametas ou esporos.

 

Ø  Média. A média aritmética; soma de todas as medidas ou valores de um grupo de objetos dividida pelo número de objetos.

 

Ø  Megasporo (macrosporo). Esporo de uma planta com a propriedade de originar um gametófito (saco embrionário) possuindo apenas 1 gameta feminino. Uma das quatro células produzidas por duas divisões meióticas da  célula-mãe do megasporo, chamada megasporócito.

 

Ø  Megasporo, célula-mãe do, ou megasporócito. A célula que sofre duas divisões meióticas para produzir quatro megasporos.

 

Ø  Megasporogênese. Processo de produção  de megasporos. V. Megasporo.

 

Ø  Meiose. Processo pelo qual o número de cromossomos de uma célula reprodutiva se torna reduzido à metade do número diplóide (2n) ou número somático; resulta na formação e de gametas em animais ou de esporos em plantas; fonte importante de variabilidade por  recombinação.

 

Ø  Meiótico, desvio. Qualquer mecanismo que  resulte em gametas desiguais produzidos por um heterozigoto, afetando, portanto, a composição genética de uma população.

 

Ø  Melanina. Pigmento marrom ou preto de origem animal.

 

Ø  Mendeliana, população. Unidade reprodutiva natural de plantas ou animais que se reproduzem sexualmente e compartilham de um conjunto gênico comum.

 

Ø  Mensageiro, RNA. Tipo particular de RNA que transporta a informação necessária à síntese de proteínas do DNA para os ribossomos.

 

Ø  Merozigoto. Zigoto parcial produzido por um processo de troca parcial de genes, tal como a transformação em bactérias. Um exogenoto pode ser introduzido numa célula bacteriana na formação de um merozigoto.

 

Ø  Mesoderma. Camada germinativa média se forma no embrião animal em início, originando partes tais como ossos e tecido conjuntivo.

 

Ø  Metabólica, célula. Célula que não está se dividindo.

 

Ø  Metabolismo. Soma de todos os processos químicos de células vivas pelos quais a energia é fornecida e usada.

 

Ø  Metacêntrico, cromossomo. O que possui  um centrômero no meio e os dois braços  aproximadamente do mesmo tamanho.

 

Ø  Metáfase. Etapa da divisão celular na qual  os cromossomos estão na máxima espiralização e dispostos na placa equatorial; segue-se à prófase e precede a anáfase.

 

Ø  Metafêmea ou superfêmea. Em Drosophila,  tipo anormal de fêmea, geralmente estéril, com excesso de cromossomos X em relação e aos autossomos.

 

Ø  Metamorfose. Alteração na forma, estrutura ou substância.

 

Ø  Micélio. Filamento que constitui a porção vegetativa do talo de um fungo.

 

Ø  Microsporo. Uma das quatro células produzidas por duas divisões meióticas da célula-mãe de microsporo ou microsporócito. Esporo que tem a propriedade de originar um  gametófito possuidor apenas de gametas masculinos.

 

Ø  Microsporo, célula-mãe do. V. Pólen, célula-mãe do.

 

Ø  Microsporogênese. Processo de produção de microsporos. V. Microsporo.

 

Ø  Microtúbulos. Filamentos cilíndricos no citoplasma, integrantes do aparelho locomotor de muitas células móveis.

 

Ø  Migração. Movimento de indivíduos ou  grupos de uma população para outra, resultando na transferência de material genético  que pode alterar as freqüências gênicas na população que o recebeu.

 

Ø  Misturada, herança. Herança na qual os caracteres de dois progenitores diferentes parecem misturar-se na prole, não ocorrendo a segregação nas gerações seguintes. Um conceito pré-mendeliano da genética.

 

Ø  Mitocôndria. Pequeno corpúsculo do citoplasma de muitas células vegetais e animais; contém DNA.

 

Ø  Mitose. Divisão celular na qual ocorre primeiro uma duplicação dos cromossomos, seguida de migração deles para as extremidades do fuso e divisão do citoplasma.

 

Ø  Modificador ou gene de modificação. Um gene que afeta a expressão de outro gene.

 

Ø  Modulação. A tradução mais freqüente de determinadas seqüências de RNA mensageiro; as freqüências que estão no começo da transcrição genética têm mais probabilidade de serem lidas.

 

Ø  Molde. Um padrão. O DNA armazena a informação codificada e atua como modelo ou molde a partir do qual a informação é tomada pelo RNA mensageiro.

 

Ø  Monóica, planta. Planta com estames (macho) e pistilos (fêmea) separados em flores da mesma planta.

 

Ø  Monoíbrido. Prole de dois progenitores homozigotos, diferindo um do outro por alelos em apenas um locus gênico.

 

 

Ø  Monoíbrido, cruzamento. Cruzamento entre progenitores que diferem em apenas um caráter ou no qual somente um caráter está sendo considerado.

 

Ø  Monômero. Molécula simples de um composto de peso molecular relativamente baixo.

 

Ø  Monoplóide ou haplóide. Indivíduo que possui um único conjunto cromossômico ou um genoma (n).

 

Ø  Monossômico. Organismo diplóide que não possui um cromossomo em seu complemento (2n - 1); um aneuplóide. A monossomia refere-se a um único cromossomo, a dissomia a dois cromossomos de um mesmo tipo, a trissomia a três cromossomos de um mesmo tipo.

 

Ø  Monozigóticos, gêmeos. Gêmeos idênticos ou provenientes de um só zigoto.

 

Ø  Morfologia. Estudo da forma de um organismo. História do desenvolvimento de estruturas visíveis e a comparação relativa de estruturas semelhantes, em diferentes organismos.

 

Ø  Mórula. Massa de células formada por clivagem repetida no início do desenvolvimento embrionário animal.

 

Ø  Mosaico. Parte de um organismo feita de tecido geneticamente diferente da outra parte.

 

Ø  Mosaico, zigoto. Zigoto no qual já ocorreu grande grau de organização. As partes se  desenvolveram de acordo com um plano pré-determinado.

 

Ø  Múltiplos, alelos. Três ou mais alelos alternativos, representando o mesmo locus em um determinado par de cromossomos.

 

Ø  Mutação. Alteração do DNA de determinado locus em um organismo. O termo é usado amplamente, incluindo mutações de pontos que envolvem um só gene e alterações cromossômicas. Mutação recorrente. Mutação unidirecional, por exemplo, A->a.

 

Ø  Mutação, pressão de. Taxa de mutação constante que adiciona genes mutantes a uma população.

 

Ø  Mutagen. Agente ambiental físico ou químico capaz de induzir mutações.

 

Ø  Mutante. Célula ou organismo que apresenta uma alteração provocada por mutação. Gene alterado.

 

Ø  Mutáveis, genes. Os que apresentam uma taxa incomumente alta de mutação (genes instáveis).

 

Ø  Muton. Menor unidade do DNA que pode sofrer alteração resultando numa mutação.

 

Ø  Não-disjunção. Ausência de disjunção ou separação de cromossomos homólogos na meiose, resultando em excesso de cromossomos numa célula-filha e falta de cromossomos na outra.

 

Ø  Natural, seleção. Processo natural favorecendo indivíduos que são melhor adaptados e tendendo a eliminar os não adaptados ao meio.

 

Ø  Nebenkern. Estrutura derivada da aglomeração de mitocôndrias no espermatozóide em desenvolvimento, transforma-se em corpo bifilamentar helicoidal, que rodeia a região proximal do filamento da cauda do espermatozóide maduro.

 

Ø  Nucléico, ácido. Um ácido composto de fosfato, pentose e bases orgânicas. O DNA e o RNA são ácidos nucléicos.

 

Ø  Núcleo. Parte de uma célula contendo genes, rodeada pelo citoplasma.

 

Ø  Nucleolar, organizador. Segmento cromossômico que controla a síntese de RNA ribossômico.

 

Ø  Nucléolo. Estrutura do interior do núcleo de algumas células metabólicas; área de armazenamento de RNA ribossômico.

 

Ø  Nucleoproteína. Proteína conjugada composta de ácido nucléico e proteína, compondo os cromossomos.

 

Ø  Nucleotídio. Unidade da molécula de DNA contendo um fosfato, um açúcar e uma base orgânica.

 

Ø  Nulissômico. Célula diplóide ou organismo ao qual faltam ambos os membros de um par de cromossomos (fórmula cromossômica: 2n - 2).

 

Ø  Octoplóide. Célula ou organismo com oito  genomas ou conjuntos monoplóides de cromossomos; um poliplóide.

 

Ø  Omocromo. Produto do metabolismo do triptofano, dá origem a pigmentos, particularmente os pigmentos dos olhos de animais.

 

Ø  Ontogenia. Histórico do desenvolvimento  completo de um organismo a partir do zigoto, esporo, ramificação etc, até o indivíduo adulto.

 

Ø  Operador, gene. Parte de um operon que controla a atividade de um ou mais genes estruturais.

 

Ø  Operon. Grupo de genes formadores de uma unidade reguladora ou controladora. A unidade inclui um operador e genes estruturais.

 

Ø  Organela. Parte especializada de uma célula com função ou funções particulares (por exemplo, cílios de um protozoário).

 

Ø  Organizador. Um indutor; substância química em um sistema vivo que determina o destino do desenvolvimento de certas células  ou grupos de células.

 

Ø  Otocefalia. Desenvolvimento anormal da cabeça de um feto de mamífero.

 

Ø  Ovário. Parte do pistilo de uma flor que contém os óvulos. Glândula ou gônada feminina reprodutiva em animais.

 

Ø  Ovócito. A célula-mãe do óvulo; a célula que sofre duas divisões meióticas (ovogênese) para formar o óvulo. Ovócito primário -  antes da divisão meiótica; ovócito secundário - após completar a primeira divisão meiótica.

 

Ø  Ovogênese. Formação do óvulo nos animais.

 

Ø  Ovogônia. Célula germinativa da fêmea antes do início da meiose.

 

Ø  Óvulo. O macrosporângio de uma planta fanerógama que se transforma em semente. Inclui o núcleo e os integumentos.

 

Ø  P. Simboliza a geração parental ou os progenitores de um determinado indivíduo.

 

Ø  Pai. Progenitor masculino de um casamento.

 

Ø  Padrão, desvio. Medida da variabilidade em  uma população de indivíduos.

 

Ø  Padrão, erro. Medida da variação de uma população de médias; usadas para avaliar  representatividade de amostras populacionais ou parâmetros.

 

Ø  Panmítica, população. Uma população na qual os cruzamentos ocorrem ao acaso.

 

Ø  Panmixia. Casamentos ao acaso em uma população, em contraste com casamentos preferenciais.

 

Ø  Paquinema; adjetivo, paquíteno. Etapa da prófase meiótica intermediária após o zigoma e antecedendo o diplonema. Em preparações microscópicas favoráveis, os cromossomos são visíveis como longos filamentos pareados. Algumas vezes se observa quatro

 

Ø  Paracêntrica, inversão. Inversão que ocorre totalmente em um braço de cromossomo, não incluindo o centrômero.

 

Ø  Parâmetro. Valor ou constante baseado numa população inteira. (Cf. Estatística.).

 

Ø  Partenogênese. Desenvolvimento de um indivíduo a partir de um óvulo não fertilizado.

 

Ø  Paterno. Concernente ao pai; conjunto de  cromossomos derivados do espermatozóide em animais ou do pólen nas plantas.

 

Ø  Patógeno. Organismo ou vírus que causa uma doença.

 

Ø  Pedigree. Tabela, esquema ou diagrama representando a história ancestral de um indivíduo. Heredograma.

 

Ø  Penetrância. A proporção (em percentagem) de indivíduos com uma determinada combinação gênica, que manifesta o caráter correspondente.

 

Ø  Peptídica, ligação. Ligação química que mantém os aminoácidos unidos.

 

Ø  Peptídio. Composto contendo  aminoácidos. Unidade de quebra ou construção no metabolismo protéico.

 

Ø  Pericêntrica, inversão. Uma inversão que inclui o centrômero, envolvendo, portanto ambos os braços de um cromossomo.

 

Ø  Petites. Colônias de células de cogumelo que crescem lentamente por falta de enzimas respiratórias comumente produzidas e nas mitocôndrias; anões.

 

Ø  Pistilo. Parte feminina de uma flor, consistindo em ovário, estilo e estigma.

 

Ø  Placa. Área clara numa cultura opaca de bactérias, na qual as bactérias foram mortas por um vírus.

 

Ø  Plasmagenes. Partículas citoplasmáticas auto-replicadoras capazes de transmitirem caracteres na herança. Unidades tidas como responsáveis por alguma herança extranuclear.

 

Ø  Plastídio. Corpúsculo citoplasmático encontrado em células de plantas e de alguns protozoários. Os cloroplastídios produzem a clorofila, que está envolvida na fotossíntese.

 

Ø  Pleiotropia; adjetivo, pleiotrópico. Condição na qual um único gene influencia mais de um caráter.

 

Ø  Plumosos, cromossomos. Cromossomos muito aumentados em ovócitos de anfíbios. Têm um eixo principal e alças laterais sugerindo o nome "plumosos".

 

Ø  Polares, corpúsculos. Nas fêmeas, as pequenas células produzidas na meiose que não se desenvolvem em óvulos. O primeiro corpúsculo polar é produzido na divisão I e pode  não entrar na divisão II. O segundo glóbulo  polar é produzido na divisão II.

 

Ø  Polaridade, mutação de. Mutação gênica que influencia o funcionamento de outros genes mais distais no mesmo operon.

 

Ø  Pólen, célula-mãe do, microscoporócito ou  célúla-mãe do microsporo. Célula vegetal que sofre a seqüência meiótica e produz quatro microsporos.

 

Ø  Pólen, produtor de. Planta masculina que produz o pólen. O termo é usado para designar o progenitor produtor de pólen num cruzamento.

 

Ø  Polidactilia. Ocorrência de dedos extras nas mãos ou pés.

 

Ø  Poligenes. Gene de uma série de genes múltiplos, envolvidos em herança quantitativa.

 

Ø  Polimerase, DNA. Enzima específica que catalisa a síntese do DNA. RNA p, enzima específica que catalisa a formação de ácido ribonucleico.

 

Ø  Polimerização. União química de duas ou mais moléculas do mesmo tipo para formar um novo composto tendo os mesmos elementos nas mesmas proporções, mas um peso molecular mais alto e propriedades físicas diferentes.

 

Ø  Polímero. Composto formado por duas ou mais unidades da mesma substância; resulta de um processo de polimerização.

 

Ø  Polimorfismo. Dois ou mais tipos de indivíduos mantidos em uma população.

 

Ø  Polinucleotídio. Seqüência linear de nucleotídios unidos no DNA ou RNA.

 

Ø  Polipeptídio. Composto contendo dois ou mais aminoácidos e um ou mais grupos peptídicos. São chamados dipeptídios, tripeptídios etc, de acordo com o número de aminoácidos que contêm.

 

Ø  Poliplóide. Organismo com mais de dois conjuntos cromossômicos ou genomas (por exemplo, triplóide [3n ], tetraplóide [4n ], pentaplóide [Sn ], hexaplóide [6n ] heptaplóide [7n ], octaplóide [8n ].

 

Ø  Polissacarídicas, cápsulas. Cobertura de carboidrato com especificidade antigênica em alguns tipos de bactérias.

 

Ø  População. Grupo de organismos de um tipo; grupo de plantas ou animais que se reproduzem entre si. Grupo infinito do qual se pode tomar uma amostra.

 

Ø  População (efetiva). Membros reprodutores de uma população.

 

Ø  População, genética de. Ramo da genética que lida com freqüências de alelos e genótipos em populações.

 

Ø  Portador. Indivíduo que carrega um gene recessivo que não está se expressando (isto é, obscurecido por um alelo dominante).

 

Ø  Posição, efeito de. Diferença fenotípica dependente da posição de um gene ou grup.po de genes ou heterocromatina em relação a outros genes.

 

Ø  Pré-potência. Capacidade de um indivíduo transmitir determinados caracteres à sua prole.

 

Ø  Primário, espermatócito. V. Espermatócito.

 

Ø  Primário, ovócito. V. Ovócito.

 

Ø  Probabilidade. Possibilidade de ocorrência.

 

Ø  Procarioto. Membro de um grande grupo de organismos inferiores incluindo vírus, bactérias e algas cianofíceas, não possuidores de núcleo bem definido. Não sofrem meiose. (Cf. Eucarioto.)

 

Ø  Profago. Etapa não infecciosa de um fago temperado numa célula bacteriana.

 

Ø  Prófase. Etapa da mitose ou meiose entre a intérfase e a metáfase.

 

Ø  Prole. Descendência de animais ou plantas; indivíduos resultantes de um determinado cruzamento.

 

Ø  Prostético, grupo. Composto orgânico de proteínas conjugadas. Proteínas conjugadas são uma combinação de proteínas simples e outra substância chamada grupo prostético. Exemplo: As nucleoproteínas têm como grupos prostéticos os ácidos nucléicos.

 

Ø  Protoplasto. Corpúsculo do protoplasma, a massa de material vivo dentro de uma célula, incluindo citoplasma e núcleo.

 

Ø  Protótrofo. Organismo selvagem (bactéria) que cresce em um meio mínimo.

 

Ø  Pseudo-alelos. Genes muito unidos que se comportam comumente como se fossem alelos, mas que já se demonstrou, por extensos experimentos, serem separáveis por crossing over.

 

Ø  Pseudodominância. Dominância aparente de um alelo recessivo na área oposta a uma deficiência cromossômica. Um gene recessivo pode manifestar-se devido à ausência do seu alelo dominante.

 

Ø  Pura, linhagem. Linhagem de organismos que, geneticamente, é comparativamente pura (homozigota) devido a um contínuo endocruzamento ou a outros métodos.

 

Ø  Quadripartida, estrutura (anel cromossômico). O que possui quatro partes correspondentes.

 

Ø  Quadrivalente. Grupo de quatro cromossomos do mesmo tipo em uma célula. Eles podem ser unidos por quiasmas na primeira divisão da prófase meiótica. Os quadrivalentes resultam de translocações cromossômicas.

 

Ø  Quiasma. Visível alteração dos componentes de um crossing-over em duas de um grupo de quatro cromátides durante a primeira prófase meiótica. Na etapa de diplóteno da meiose as quatro cromátides de um bivalente estão associadas aos pares, mas de tal modo que uma parte do seu comprimento apresenta duas cromátides associadas, mas na parte restante cada uma se associa a uma das outras duas cromátides. Esse ponto de "troca de parceiro" é o quiasma.

 

Ø  Quimera. Ramificação, flor ou fruto que difere geneticamente do restante da planta. Mistura de tecidos de constituições geneticamente diferentes no mesmo organismo. Resulta de mutação, mitose irregular, crossing over somático ou fusão artificial (enxerto); pode ser periclínica, com camadas paralelas de tecidos geneticamente diferentes, ou setorial.

 

Ø  Quinurenina. Composto derivado do metabolismo do triptofano que ocorre na urina de coelhos e, sob certas condições, na urina de outros animais.

 

Ø  Raça. Segmento geneticamente distinto de uma espécie. De regra, uma raça é geograficamente isolada de outras divisões da espécie.

 

Ø  Recessivo. Aplicado a um membro de um par de alelos que não se manifesta quando o outro membro dominante está presente. Caráter herdado que se expressa apenas quando o gene controlador está em homozigose.

 

Ø  Recíprocos, cruzamentos. Um segundo cruzamento envolvendo as mesmas linhagens mas utilizando sexos opostos aos do primeiro cruzamento; por exemplo, fêmeas da linhagem A X machos da linhagem B e machos de A X fêmea de B.

 

Ø  Recombinação. Combinações observáveis de caracteres diferentes das combinações exibidas pelos progenitores. A percentagem de recombinação equivale à percentagem de crossing-over apenas quando os genes estão relativamente próximos. O quiasma citológico refere-se à alteração observada de componentes entre cromátides, enquanto a recombinação ou crossing over genético se refere ao resultado genético observado. A recombinação ao acaso ocorre na meiose.

 

Ø  Recon. Menor unidade do DNA capaz de recombinação; em bactérias, a menor unidade capaz de ser integrada ou substituída sm um cromossomo hospedeiro submetido ao processo de transformação.

 

Ø  Reducional, divisão ou divisão heterotípica. Fase da meiose na qual os elementos maternos e paternos do bivalente se separam. (Cf. Equacional ou homotípica, divisão.)

 

Ø  Regressão. Correlação entre progenitores e descendentes de outros indivíduos relacionados, usada como medida de herança.

 

Ø  Regulador, gene. Um gene que controla a taxa de produção de outro gene ou genes. Exemplo: O operon envolvido na produção de lactose em E. coli tem um regulador, um operador e genes estruturais.

 

Ø  Replicação. Processo de duplicação realizado por cópia de um molde (por exemplo, reprodução ao nível de DNA).

 

Ø  Replicon. Unidade de replicação. Nas bactérias os replicons estão associados a segmentos da membrana citoplasmática que controlam a replicação e a coordenam com a divisão

 

Ø  Repressível, enzima. Enzima produzida em a célula quando seu produto final não está presente. É reprimida à medida que o produto final aumenta.

 

Ø  Repulsão ou arranjo trans. A condição na herança ligada em que um indivíduo heterozigoto para dois pares de genes ligados recebeu o membro dominante de um par e o membro recessivo do outro par de um progenitor e o arranjo reverso do outro progenitor (por exemplo, AAbb X aaBB = AaBb). (Cf. Dupla).

 

Ø  Reticulócito. Hemácia jovem.

 

Ø  Retrocruzamento. Cruzamento de um híbrido com um dos seus progenitores. A prole de tal cruzamento é dita geração de retrocruzamento ou prole de retrocruzamento. (V. Cruzamento-teste).

 

Ø  Restituição, núcleo de. Núcleo com um número não reduzido ou duplicado de cromossomos resultante de uma falha na divisão meiótica ou mitótica.

 

Ø  Reversão. Aparecimento de uma característica manifestada por um ancestral remoto; atavismo.

 

Ø  Ribonucléico, ácido. V. RNA.

 

Ø  Ribossomo. Estrutura citoplasmática na qual são sintetizadas as proteínas.

 

Ø  RNA. Ácido ribonucléico. Material portador de informação nos vírus vegetais. Certos tipos de RNA estão envolvidos na transcrição da informação genética do DNA (isto é, mRNA); transferência de aminoácidos aos ribossomos, para posterior incorporação em proteínas (isto é, tRNA); e constituição do ribossomo (isto é, rRNA).

 

Ø  Roentgen (r). Unidade de radiação ionizante.

 

Ø  Secretor. Pessoa com forma hidrossolúvel de antígeno A ou B. Em tal pessoa o antígeno pode ser detectado nos líquidos corporais (por exemplo, saliva) e também nos eritrócitos.

 

Ø  Secundário, espermatócito. V. Espermatócito.

 

Ø  Secundário, ovócito. V. Ovócito.

 

Ø  Segregação. Separação dos cromossomos paternos e maternos na meiose e conseqüente separação dos alelos e suas diferenças fenotípicas observadas na descendência. Primeira lei da herança de Mendel.

 

Ø  Seleção. Reprodução diferencial de diferentes genótipos. O mais importante fator que altera as freqüências dos alelos e genótipos numa população, influenciando assim as mudanças evolutivas.

 

Ø  Seleção, pressão de. Efeito do ambiente na alteração da freqüência de alelos numa população de indivíduos.

 

Ø  Selvagem. Fenótipo usual ou padrão para comparação.

 

Ø  Semente. Óvulo aumentado e maduro de um embrião de planta em estágio dormente de desenvolvimento.

 

Ø  Semente, fabricador de. Progenitor feminino num cruzamento entre duas plantas.

 

Ø  Semi-esterilidade. Condição de fertilidade parcial em zigotos vegetais (por exemplo, o milho), comumente associada a translocação.

 

Ø  Sexdução. Incorporação de genes bacterianos por fatores sexuais e sua subseqüente transferência, por conjugação, a uma célula receptora.

 

Ø  Sexo, ligado ao. Associação ou ligação de um caráter hereditário ao sexo; o gene está em um cromossomo sexual.

 

Ø  Sexo, limitado ao. Expressão de um caráter em apenas um dos sexos. Exemplos: Produção de leite nos mamíferos, chifres nos carneiros Rambouillet, produção de ovos em galinhas.

 

Ø  Sexuais, cromossomos. Cromossomos particularmente relacionados à determinação do sexo.

 

Ø  Sexual, fator. Em bactérias, um epissomo (F+ em E. coli) que capacita a célula bacteriana a doar material genético. O epissomo pode ser transferido no citoplasma durante a conjugação, pode se integrar ao cromossomo

 

Ø  Sexual, mosaico. V. Ginandromorfo.

 

Ø  Sexual, reprodução. Reprodução envolvendo a formação de células germinativas maduras (por exemplo, óvulos e espermatozóides).

 

Ø  Sexual, reversão. Alteração nas características de um indivíduo de macho para fêmea e vice-versa.

 

Ø  Simbionte. Um organismo que vive em íntima associação com outro organismo, diferente.

 

Ø  Sinapse. Pareamento de cromossomos homólogos na prófase meiótica.

 

Ø  Síndrome. Um grupo de sintomas que correm associados e denunciam uma determinada doença.

 

Ø  Singamia. União de gametas na fertilização.

 

Ø  Soma, células do. As células que constituem o corpo, em contraste com as células germinativas, que são capazes de reproduzir o organismo.

 

Ø  Somáticas, células. Referentes aos tecidos do corpo; possuem dois conjuntos cromossômicos, provindo um normalmente do progenitor feminino e um do masculino, em contraste com o tecido germinativo, que dá origem a células germinativas.

 

Ø  Somatoplasma. Material não reprodutivo componente dos organismos, em contraste com o germoplasma.

 

Ø  Sorologia; adjetivo, sorológico. Estudo das interações de antígenos e anticorpos.

 

Ø  Subletal, gene. Um gene letal com efeito retardado. O gene, em combinação adequada, mata seu portador na infância, juventude ou vida adulta.

 

Ø  Telófase. Último estágio em cada divisão mitótica ou meiótica no qual os cromossomos se dispõem nos pólos do fuso.

 

Ø  Temperado, fago. Um fago (vírus) que invade mas não destrói (lisa) o hospedeiro (célula bacteriana). (Cf. Virulento, fago.)

 

Ø  Terminalização. Movimento de repulsão dos centrômeros de bivalentes no diplóteno da prófase meiótica, que tende a mover os  quiasmas visíveis para as pontas dos bivalentes. O ponto onde ocorre a troca de cromátides é tido como o local do crossing over genético, mas o quiasma parece deslizar para as  pontas dos bivalentes, e por isso, após o início do diplóteno, não há relação entre o  quiasma e o ponto do crossing over.

 

Ø  Tétrade. Estágio de quatro células que  surge da segunda divisão meiótica nas plantas  (tétrade polínica). O termo é também empregado para identificar o grupo quádruplo de  cromátides formado pela associação de cromossomos subdivididos durante a meiose,  mas prefere-se termo bivalente neste sentido.

 

Ø  Tetraplóide. Organismo cujas células têm quatro conjuntos haplóides (4n) de cromossomos ou genomas.

 

Ø  Tetrassômico. Pertencente a um núcleo ou organismo que possui quatro membros de um dos seus cromossomos, sendo os demais cromossomos normalmente diplóides. (Fórmula cromossômica: 2n + 2.)

 

Ø  Tetratipo. Uma tétrade na qual os quatro produtos meióticos são diferentes - por - exemplo, AB, aB, Ab e ab. Ocorreu crossing-over nesta tétrade.

 

Ø  Timina. Base pirimidínica encontrada no DNA. As outras três bases orgânicas, adenina, citosina e guanina, são encontradas tanto no RNA quanto no DNA, mas RNA a timina é substituída pelo uracil.

 

Ø  Tirosina. V. Aminoácido.

 

Ø  Totipotente, célula. Célula indiferenciada tal como um blastômero, que, quando isolada, se desenvolve em embrião completo.

 

Ø  Trans, disposição. V. Repulsão.

 

Ø  Transdução. Recombinação genética em bactérias mediada por um bacteriófago.

 

Ø  Abortiva, transdução. O DNA bacteriano é injetado por um fago numa bactéria, mas não se replica.

 

Ø  Generalizada, transdução. Qualquer gene bacteriano pode ser transferido por um fago para uma bactéria receptora.

 

Ø  Restrita, transdução. A transferência de DNA bacteriano por um fago temperado é restrita a apenas um sítio do cromossomo bacteriano.

 

Ø  Transferência, RNA de. Tipo particular de RNA que transporta aminoácidos para os ribossomos, onde eles se juntam em proteínas.

 

Ø  Transferrina. Proteína do soro sangüíneo, betaglobulina. V. Globulina.

 

Ø  Transformação. Recombinação genética em bactérias causadas pela adição de um DNA estranho à cultura.

 

Ø  Transgressiva, variação. Aspecto dos indivíduos de F2 (ou de gerações posteriores) que apresentam desenvolvimento mais extremo de um caráter do que qualquer dos progenitores. Supõe-se que seja devida a efeitos cumulativos e complementares dos genes fornecidos pelos progenitores ao híbrido. São necessários testes de variação nos progenitores para estabelecer a sua ocorrência.

 

Ø  Transição. Mutação causada pela substituição de uma purina por outra purina ou de uma pirimidina por outra pirimidina no DNA ou RNA.

 

Ø  Translocação. Mudança da posição de um segmento de cromossomo para outra parte do mesmo cromossomo ou para um cromossomo diferente.

 

Ø  Transversão. Mutação causada pela substituição de uma purina por uma pirimidina ou de uma pirimidina por uma purina no DNA ou RNA:

 

Ø  Triíbrido. A prole de progenitores homozigotos que difere em três pares de genes.

 

Ø  Triptofano. V. Aminoácido.

 

Ø  Trissômico. Célula diplóide ou organismo que possui um cromossomo extra em um par. (Fórmula cromossômica: 2n + 1.)

 

Ø  Unipartidas, estruturas (cromossomos). Unidades simples.

 

Ø  Univalente. Um cromossomo não pareado na meiose.

 

Ø  Uracil. Base pirimidínica encontrada no RNA mas não no DNA. Neste o uracil é substituído pela timina.

 

Ø  Variação. Em biologia, a ocorrência de diferenças entre indivíduos de uma mesma espécie .

 

Ø  Variância. Quadrado do desvio-padrão. Uma medida de variação.

 

Ø  Viabilidade. O grau de capacidade para viver e desenvolver-se normalmente.

 

Ø  Virulento, fago. Um fago (vírus) que destrói o hospedeiro (bactéria). (V. Tempera fago.)

 

Ø  X, cromossomo. Um cromossomo associado à determinação do sexo. Em muitos animais a fêmea tem dois, o macho tem um.

 

Ø  Xênia. Efeito intermediário do pólen no endosperma, devido ao fenômeno de dupla fertilização nas plantas com sementes.

 

Ø  Y, cromossomo. Homólogo ao cromossomo X no macho de muitas espécies animais, normalmente possui poucos genes; na Drosophila é composto principalmente de heterocromatina. No homem o cromossomo Y transporta genes determinadores da masculinidade.

 

Ø  Zigonema; adjetivo, zigóteno. Estágio na meiose durante o qual ocorre a sinapse; posterior ao leptóteno e anterior ao paquíteno na prófase meiótica.

 

Ø  Zigoto. Célula produzida pela união de duas células sexuais maduras (gametas) na reprodução; também usado em genética para designar o desenvolvimento individual a partir dessa célula.