Leituras Pós-Coloniais D’A Tempestade: um breve panorama
ln
the stoty of Prospero and Caliban, Shakespeare had dramatized
lhe
practice and psychology of colonization years before it
became a global phenomenon.*
Ngugi
Wa Thiong‘o, Homecotning
Sirlei Santos
Campos - Mestre em Literatura de
Expressão Inglesa
Universidade
Federal de Viçosa - UFV
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Resumo
É imenso o
número de leituras, ou melhor, releituras ou apropriações
d’A tempestade, de Shakespeare. Autores originários de países
que passaram por um processo de colonização encontram no
texto shakesperiano inspiração para denunciar, de forma
diversa, a opressão vivida por seu povo. A tempestade, com
suas personagens, Próspero e CaLiban, respectivamente representando
o colonizador e o colonizado, tem sido usada como metáfora
para a situação colonial. O presente trabalho tem como objetivo
fazer um levantamento de algumas das principais releituras
pós-coloniais da peça shakesperiana.
* Na história
de Próspero e Caliban, Shakespeare dramatizou a prática
e a psicologia da colonização anos antes de se tomarem um
fenômeno global.
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