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Vol. 1, No 1 - Fevereiro/Julho de 2001

   Leituras Pós-Coloniais D’A Tempestade: um breve panorama

ln the stoty of Prospero and Caliban, Shakespeare had dramatized lhe
practice and psychology of colonization years before it became a global phenomenon.*
Ngugi Wa Thiong‘o, Homecotning

      Sirlei Santos Campos - Mestre em Literatura de Expressão Inglesa
      Universidade Federal de Viçosa - UFV

      

Resumo

É imenso o número de leituras, ou melhor, releituras ou apropriações d’A tempestade, de Shakespeare. Autores originários de países que passaram por um processo de colonização encontram no texto shakesperiano inspiração para denunciar, de forma diversa, a opressão vivida por seu povo. A tempestade, com suas personagens, Próspero e CaLiban, respectivamente representando o colonizador e o colonizado, tem sido usada como metáfora para a situação colonial. O presente trabalho tem como objetivo fazer um levantamento de algumas das principais releituras pós-coloniais da peça shakesperiana.

* Na história de Próspero e Caliban, Shakespeare dramatizou a prática e a psicologia da colonização anos antes de se tomarem um fenômeno global.